OS QUATRO ASPECTOS DE DEUS
Pai, Filho, Mãe e Espírito Santo
Passando pela experiência desses quatro padrões, nós os relacionamos aos quatro aspectos de Deus, que definimos como Pai, Filho, Mãe e Espírito Santo (Relógio Cósmico).
Entendemos o significado de Deus-Pai como o fogo, como as ardentes dispensações da Lei, a ígnea disciplina da Lei e o estalar do chicote da consciência cósmica.
Entendemos o significado do Filho como a Palavra como comunicação do Pai, Logos, a compreensão, a sabedoria. Lembramos a mente do Cristo cujas parábolas nos ensinaram o significado do Logos interior. E, então, relacionamos a consciência flamejante do Filho (Sol) do nosso Ser Crístico à mente, e a mente ao elemento ar. Com os dedos da mente começamos a tocar, a nos movimentar, a sentir, e depois a nos transformar, porque sentimos.
A Mãe é o amor maior, o amor da água e o movimento da água. Toda vida vem da água e do ventre da Mãe, provém toda a vida. Isto é o que sabemos que devemos personificar no nosso corpo emocional. Em todo sentimento puro experimentamos Deus como Mãe.
E, finalmente, Deus como Espírito Santo é a combinação do Pai, da Mãe e do Filho, a combinação da luz da consciência cósmica em ação, o preenchimento do tempo com o sopro da vida. Se você já viu uma criança vindo ao mundo e viu como a forma branca adquire a cor rosa do coração à medida que é insuflada com o sopro da vida e a chama trina é acesa pelo Espírito Santo, você testemunhou as maravilhas do Espírito Santo e assistiu a como o Espírito Santo insufla toda Matéria com vida.
E, assim, compreendemos o significado da Matéria, do plano físico e de Deus como Espírito Santo, lembrando, ao mesmo tempo, que energia é movimento. A energia realiza os ciclos no sentido horário, movendo-se e continuando a mover-se de maneira a não deixar nada estático.
O giro da roda da Lei é o Pai tornando-se Filho, o Filho tornando-se Mãe, a Mãe tornando-se Espírito Santo e o Espírito Santo tornando-se Pai. E este movimento, mais rápido do que a velocidade da luz, é o ciclo da consciência cósmica.
Pensamos em Deus como sendo o mesmo ontem, hoje e para sempre. O que permanece igual são as coordenadas da Realidade, mas o Deus que conhecemos, o Deus que é um fogo consumidor, é um Deus que continuamente transcende a Si mesmo, assim como o cosmo está continuamente expandindo. Este Deus que, como você, está experimentando Sua própria autopercepção. E você está aumentando a consciência do seu Eu Crístico através do Pai, da Mãe, do Filho e do Espírito Santo. Esses quadrantes formam a cruz cósmica de fogo branco que somos, sobre a qual paira o nosso carma e na qual o nosso dharma se realiza. Ela é energia em ação, continuamente em ação. O fogo se transforma em ar. O ar se transforma em água. A água se transforma em terra.
Esta descrição desafia a razão humana. Poderíamos imaginar o fogo transformando-se rapidamente em ar? O ar transformando-se rapidamente em água? A água transformando-se rapidamente em terra? Todavia, na consciência de Deus o movimento contínuo dos elementos é esta vida transformando-se em Vida _ Vida com o princípio motivador da expansão.
Qual a razão da criação? Para que Deus possa expandir a consciência do Ser na criação. Assim, Deus atrai a criação de volta para Si mesmo, assimila a criação e dá início a uma outra etapa, a um outro manvantara. *
*Manvantara (Do sânscrito, de manv, usado com manu + antara, “intervalo”, “período de tempo”). No hinduísmo, o período de tempo de um manu compreende 4.320.000 anos solares; um dos quatorze intervalos que constituem um kalpa (sânscrito), um período de tempo que compreende um ciclo cósmico, desde a criação até a destruição de um sistema de mundos. Na cosmologia hindu, o universo evolui continuamente através dos ciclos periódicos de criação e dissolução. Diz-se que a criação ocorre durante a expiração do Deus da Criação, Brahma, e a dissolução ocorre durante a inspiração.
Fonte: Livro: Preveja seu futuro
De: Elizabeth C.Prophet