quinta-feira, 9 de maio de 2013

Sobre as encarnações de Nossa Senhora


Nossa Senhora pertence ao reino dos anjos. Ela é a alma gêmea do arcanjo Rafael, do quinto raio. Maria foi selecionada por Alfa e Omega para encarnar nos planos da matéria, a fim de dar à luz o Cristo, ou seja, o Verbo Encarnado.

Foram, portanto, Nossa Senhora e São José que estabeleceram o padrão arquetípico do Cristo para a sexta raça-raiz, isto é, para a Era de Peixes.

Ao manifestar na alma a plenitude da presença de Deus-Mãe, Maria deu o exemplo da vitória da Mulher verdadeira e da ascensão do princípio feminino na Era de Peixes.
Nossa Senhora, conhecida como Mãe Maria nos ensinamentos dos mestres ascensos, presta serviço no quinto raio da verdade, da concentração, da constância, da ciência, da cura e da precipitação.

Foi justamente porque a chama do quinto raio relaciona-se à precipitação na matéria e porque o aspecto feminino da chama está diretamente envolvido nas espirais de realização divina que descem do informe para o mundo da forma, que fui escolhida por Alfa e Omega para encarnar neste sistema de mundos, estabelecendo no tempo e no espaço o exemplo da Mulher Divina que alcança a plena realização da sua identidade como Mãe Divina (Mãe da Consciência Crística Encarnada).

Para compreender ainda mais a alma de Maria e a sua função no decorrer dos tempos, estudemos algumas das suas encarnações que antecederam a que teve na Galiléia, que foi a última.

Nos primeiros tempos da Atlântida, Maria serviu no Templo da Verdade, onde foi sacerdotisa do Altíssimo, ali estudando as artes curativas. Ao estudar as leis que governam o fluxo da energia divina dos Planos do Espírito para os Planos da Matéria, Maria aprendeu que toda doença, degeneração e morte são causadas por impedimentos ao fluxo de luz em algum ponto dos quatro corpos inferiores do ser humano, e que esse bloqueio de energia resulta do abuso do fogo sagrado e o carma que este cria. Aprendeu também que a cura de todas as doenças está na harmonização do fluxo que percorre os centros de luz nos quatro corpos inferiores e que as espirais da morte e da degeneração podem ser invertidas se iniciarmos espirais da chama da ressurreição no cálice dos nossos corações.

Naquela mesma encarnação, Maria dedicou-se também ao estudo das leis do fluxo que governam a ciência da precipitação.
Tendo alcançado um estado de unidade com a Virgem Cósmica, Maria deixou na Atlântida um foco e uma chama que reerguer-se-ão na Nova Atlântida, como um centro da ciência da cura....

No tempo do profeta Samuel, Maria foi chamada pelo Senhor para... ser mãe.... No cumprimento da função de representante do raio materno, Maria deu à luz sete filhos, cada um deles representando um dos sete raios da consciência crística, enquanto David, o oitavo filho, representou o oitavo raio, que é o raio da integração. David, o autor dos Salmos, reencarnou, posteriormente, como Jesus Cristo.

Na encarnação final, Maria nasceu em Nazaré e foi educada no Templo de Jerusalém. Seus pais Ana e Joaquim eram iniciados da Grande Fraternidade Branca e seguiam muitos ensinamentos da comunidade essênia que lhes permitiram tornarem-se cálices aceitáveis para a encarnação da consciência virginal de Maria.

Lemos no Evangelho do nascimento de Maria, atribuído a Mateus, que durante vinte anos Ana e Joaquim viveram castamente, favorecidos por Deus e estimados pelos homens, sem terem crianças. No entanto, prometeram que se Deus lhes concedesse a graça [de ter um filho], dedicariam a criança ao serviço do Senhor.

Com a promessa no coração e o objetivo na mente, Ana e Joaquim usaram a Ciência da Palavra Fala diligentemente fazendo invocações e orações aos Elohim, aos arcanjos e à Presença da vida revelada a Moisés como o EU SOU O QUE EU SOU.

Ana e Joaquim deram à luz Maria, porque anteriormente haviam dedicado suas vidas ao cumprimento do plano divino. O Anjo do Senhor apareceu-lhes e anunciou o nascimento da Virgem, dizendo-lhes também que sua filha daria à luz o Filho de Deus, o qual, perante as multidões da Judéia, haveria de provar as leis da alquimia divina e a possibilidade do homem ou da mulher cristificados se tornarem senhores sobre o pecado, a doença e a morte.

Maria, que se tornaria a Noiva do Espírito Santo, foi apresentada no Templo aos três anos. Diz-se que seus pais colocaram-na sobre o primeiro dos quinze degraus, que simbolizam as iniciações dos Salmos dos Degraus (Salmos de 120 a 134). A criança galgou os degraus sem qualquer ajuda, mostrando que já havia passado por aquelas iniciações em vidas anteriores e que estava espiritualmente preparada para cumprir sua missão.

Ana e Joaquim deixaram-na, então, para ser educada pelas Virgens do Templo.
Quanto à vida de Maria na Galiléia, na encarnação em que foi mãe de Jesus, não precisamos entrar em detalhes porque é conhecida de todos. O que talvez seja menos conhecido é que, após a ascensão de Jesus, Maria foi com João e outros discípulos, de barco, da Terra Santa à Inglaterra, levando consigo o cálice usado na Última Ceia. A pedido de Jesus, este foi levado para Glastonbury.

Mais tarde, esse foco inspiraria o rei Artur a empreender a demanda do Santo Graal.
Na jornada, Nossa Senhora e seus acompanhantes pararam em Fátima e em Lourdes onde estabeleceram campos de força de luz que ela mais tarde usou em suas aparições, com o objetivo de, um dia, tornarem-se santuários.


Transcrição de trecho da palestra
A Mãe Divina do Ocidente,
Proferida por Elizabeth Clare Prophet
Publicada pela Summit Lighthouse do Brasil em 1990

www.summit.org.br
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7 comentários:

  1. muito bom artigo, encontrei a informação que procurava. grata.

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  2. tem um equivoco nesse artigo, pois jesus não teve encarnação antes, ou seja, ele não foi Davi.

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