quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Os Níveis de Energia e o Potencial do Eu


“Se desejais despertar toda a humanidade, despertai, primeiro, tudo o que existe em vós”.

Lao Tzu

Com o propósito de criar uma imagem mais clara do eu, devemos examiná-lo em termos de níveis de energia. A parábola dos talentos revela que os indivíduos diferem segundo os dons que lhes foram concedidos. Como disse Jesus Cristo:

“Pois será como um homem que, ausentando-se do país, chamou os seus servos e entregou-lhes os seus bens. A um deu cinco talentos, a outro, 2 e a outro um, a cada um segundo a sua capacidade. Então, partiu. Tendo ele partido, o que recebera cinco talentos negociou com eles e ganhou outros cinco talentos. Do mesmo modo, o que recebeu dois ganhou outros dois. Mas o que recebera um foi, cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois veio o senhor daqueles servos e ajustou contas com eles. Então, aproximando-se o que recebera cinco talentos, entregou-lhe outros cinco talentos, dizendo: Senhor, confiaste-me cinco talentos. Olha, aqui estão outros cinco talentos que ganhei com eles. O seu senhor lhe disse: Bem está servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei. Entra no gozo do teu senhor. Chegando também o que tinha recebido 2 talentos, disse: Senhor, entregaste-me 2 talentos; olha, com eles ganhei outros dois. Disse-lhe o seu senhor: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito de colocarei. Entra no gozo do teu senhor. Mas, chegando também o que recebera um talento, disse: Senhor, eu sabia que és um homem duro, que ceifas onde não semeastes e ajuntas onde não espalhaste e, atemorizado, escondi na terra o teu talento. Aqui tens o que é teu. Respondeu-lhe, porém, o seu senhor: Mau e negligente servo, sabias que ceifo onde não semeei e ajunto onde não espalhei? Devias então ter dado o meu dinheiro aos banqueiros, e quando eu viesse, receberia com os juros o que é meu. Tirai-lhe o talento, e daí-o ao que tem dez. Pois a qualquer que tiver, será dado, e terá abundância. Ao que não tiver, até o que tem lhe será tirado. Lançai para fora o servo inútil, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes”.

Isso também se aplica aos níveis de energia. A saúde, o carma e o anseio estão entre os muitos fatores que governam a abundância de energia que cada um tem ao seu dispor. Os níveis de energia também variam dentro do sistema de determinada norma: um alto e um baixo.


Quantas vezes meditei sobre esta parábola e alguma coisa me impedia de compreender sua mensagem, até que de repente, ao ler este texto do livro “Inteligência Espiritual” de Mark e Elizabeth C. Prophet, como num passe de mágica, senti suas palavras penetrarem em minha alma e tornarem-se parte de mim mesma. Nós fomos criados por Deus de sua própria matéria que é a energia, e ganhamos a Terra para nela desenvolvermos nossos potenciais humano e divino, mas com o passar do tempo começamos a desperdiçar essa energia vital pela desobediência às leis superiores, e gradativamente fomos perdendo as qualidades divinas e esvaziando nosso estoque de luz e nos afastando cada vez mais do nosso amado Pai Celestial. Como conseqüência, enfrentamos as trevas, porque daquilo que recebemos, tudo foi desperdiçado. Assim compreendo que não multipliquei os talentos recebidos no ato da minha criação, e ao enterrá-los na terra através da minha desobediência às leis de Deus, perdi tudo o que tinha, e para recuperá-lo preciso me despir de todos os conceitos maculados e revestir-me dos conceitos imaculados, percorrendo o caminho de volta e recolhendo as energias que me pertencem requalificando-as pela ação da Chama Violeta para que possam subir e se somar ao meu Corpo Causal.

E a cada passo vitorioso nesse caminho, uma onda de paz e alegria se une aos talentos recuperados como graça divina, tornando-nos abundantes em vida e em luz.

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