quarta-feira, 27 de março de 2013

PÁSCOA


Evangelho segundo S. João 20,1-18. – cf.par. Mt 28,1-10; M 16,1-10; Lc 24,1-11

No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao túmulo logo de manhã, ainda escuro, e viu retirada a pedra que o tapava. Correndo, foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo, o que Jesus amava, e disse-lhes: «O Senhor foi levado do túmulo e não sabemos onde o puseram.» Pedro saiu com o outro discípulo e foram ao túmulo. Corriam os dois juntos, mas o outro discípulo correu mais do que Pedro e chegou primeiro ao túmulo. Inclinou-se para observar e reparou que os panos de linho estavam espalmados no chão, mas não entrou.

Entretanto, chegou também Simão Pedro, que o seguira. Entrou no túmulo e ficou admirado ao ver os panos de linho espalmados no chão, ao passo que o lenço que tivera em volta da cabeça não estava espalmado no chão juntamente com os panos de linho, mas de outro modo, enrolado noutra posição. Então, entrou também o outro discípulo, o que tinha chegado primeiro ao túmulo. Viu e começou a crer, pois ainda não tinham entendido a Escritura, segundo a qual Jesus devia ressuscitar dos mortos.

Maria estava junto ao túmulo, da parte de fora, a chorar. Sem parar de chorar, debruçou-se para dentro do túmulo, e contemplou dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha estado o corpo de Jesus, um à cabeceira e o outro aos pés. Perguntaram-lhe: «Mulher, porque choras?» E ela respondeu: «Porque levaram o meu Senhor e não sei onde o puseram.» Dito isto, voltou-se para trás e viu Jesus, de pé, mas não se dava conta que era Ele. E Jesus disse-lhe: «Mulher, porque choras? Quem procuras?» Ela, pensando que era o encarregado do horto, disse-lhe: «Senhor, se foste tu que o tiraste, diz-me onde o puseste, que eu vou buscá-lo.» Disse-lhe Jesus: «Maria!» Ela, aproximando-se, exclamou em hebraico: «Rabboni!» que quer dizer: «Mestre!» Jesus disse-lhe: «Não me detenhas, pois ainda não subi para o Pai; mas vai ter com os meus irmãos e diz-lhes: 'Subo para o meu Pai, que é vosso Pai, para o meu Deus, que é vosso Deus.'» Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos: «Vi o Senhor!» E contou o que Ele lhe tinha dito.

“A ressurreição é a prova de que o último inimigo a ser vencido é a morte e essa será, certamente, a nossa iniciação final. A realidade é que não há morte, mas temos de provar que ela não existe.
 A ressurreição é o ressurgimento da energia de Deus através do nosso ser, através dos nossos chakras. Foi a capacidade de extrair as energias da ressurreição da Presença do EU SOU e do chakra da base, o chakra da Mãe, que permitiu que Jesus restaurasse a vida no seu templo.  
 Ele recuperou de novo a chama trina da vida que tinha voltado para Deus após a sua morte na cruz. Pela meditação da sua alma com o Eu Superior ele cobriu o corpo até restaurar esse corpo à vida.
 Nós começamos a nossa ressurreição pela restauração da consciência, da alegria, da felicidade, do amor, da verdade. E vamos aumentando e acelerando a consciência de Deus em nós até que a vitória suprema sobre a morte  seja uma conclusão natural da busca da nossa alma na Senda e da reunião da nossa alma com Deus.
Texto extraído do livro Inner Perspectives

Ressurreição
EU SOU a chama da Ressurreição
Luz de Deus em mim irradiando.
Em mim já não há mais escuridão,
Meus  átomos estou agora elevando.

EU SOU a Luz da Presença Divina
Vivendo a eterna Liberdade.
Da Vitória agora se aproxima
A chama divina da Eternidade.

Esta curta oração deve ser acompanhada  pela visualização da luz branca, nos envolvendo, se elevando de nós como um fogo branco que pulsa debaixo dos nossos pés, através da nossa consciência, que vem dos nossos chakras. É um campo de energia que  pode levar da doença à saúde, da depressão à integridade, da ansiedade à alegria.
 ... um mantra da ressurreição é feito para remover a consciência da morte. ... A liberdade vem pela chama da ressurreição. 
 ... O fim da morte começa na consciência. Uma vez que a morte não é real, ela não se manifesta agora. O que vemos como morte é simplesmente a entrega do templo do corpo pela alma, a qual, em seguida, viaja  para outros planos de consciência, ou outras moradas na casa do Pai: ‘Na casa do meu Pai, há muitas moradas. Se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E se eu for e vos preparar lugar virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também. Vós conheceis o caminho para onde eu vou’. (João 14:2-4)
 As moradas são planos de consciência e há muitos planos de consciência. A alma viaja para estes planos de consciência depois da transição chamada morte e durante o sono, à noite. A nossa alma pode deixar o templo do corpo e ir para outros lugares e outras salas de aula para aprender.
 Então, a morte, é a ilusão de que a vida cessa e isso só é real para os que acreditam que a nossa vida é o corpo. Mas a vida está na chama do coração e na alma e estes deslocam-se consecutivamente conforme a senda da aceleração continua agora e no futuro. 
 Depois da ressurreição Jesus passou quarenta dias com os discípulos e deu-lhes ensinamentos no Cenáculo.”
A chama da ressurreição é uma manifestação da chama trina que começou a rodopiar e a girar. Ela é uma versão acelerada da chama irisada de Deus. A chama da ressurreição tem uma radiação de madre pérola. Só conseguiremos essa chama quando tivermos a chama trina equilibrada, pois não pode haver rotação da chama trina se as plumas não estiverem no mesmo nível.  
Se desejarem podem fazer um mantra da ressurreição ou o mantra que Jesus nos ensinou: EU SOU a ressurreição e a Vida.
Texto recebido da Summit Lighthouse do Brasil.

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