Podar a árvore da vida
abre a porta à divina intercessão e ao cordão do contato
A
todos que podem compreender:
Como é estranho que os homens tão frequentemente se vejam
cativados pelo glamour do poder econômico ou da posição social. Parecem não
compreender que a grandeza que Deus colocou no coração da semente divina também
colocou dentro deles próprios. Parecem não compreender a grande marca da
equidade cósmica, que não favorece mais a um filho de Deus e menos ao outro,
pois coloca o mesmo potencial ao alcance de todos.
A imagem de Deus é o último degrau da escada. É o degrau da perfeição.
Apesar de os indivíduos poderem diferir em suas compreensões da vida e na
velocidade com a qual aprendem os princípios divinos ou mesmo os princípios humanos,
todos os homens deveriam compreender, como a fábula da tartaruga e da lebre,
que o que importa é que eles cheguem ao lugar onde o conhecimento de Deus os
espera e onde sua fé está ancorada, na magnífica realização da perfeição
divina, a qual, um dia, vai se manifestar sob a forma de fruto em sua Árvore da
Vida.
As pessoas tendem a se desvalorizar ou supervalorizar. Pensam
que o equilíbrio não está ao seu alcance simplesmente devido às aberrações da
consciência humana que se balançam, ora à esquerda, ora à direita da mente
crística. Na verdade, até mesmo uma posição de centro não é um objetivo
desejado quando a busca ocorre em nível do ego humano. Pois a perfeição de Deus
é mais que um padrão humano; é uma realidade tangível que engloba todo o
espectro da divindade humana, que se move da direita para o centro ou para a
esquerda de qualquer posição. O alcance de Deus tem relação apenas com a
plenitude dele mesmo, que inclui a manifestação total do homem crístico.
Existem muitos problemas no mundo de hoje que deveriam ser
preocupações diretas de toda a humanidade. O próprio Deus já meditou muito
sobre os problemas dos seres humanos, e cococou ao alcance de todos a
capacidade de suportar as atuais condições, mesmo que isso não pareça possível.
A melhor postura para qualquer homem, então, é a de confiança,
segundo a qual reconhece a sagrada preocupação do Confortador, que não se
envolve necessariamente com os problemas humanos nem com as soluções humanas,
mas sim imprime na consciência da humanidade encarnada um senso interior de
realidade de Deus, que se adapta livremente a fim de servir a qualquer
situação. Dessa forma, se o homem permitir, Deus, que está no Céu, vai fazer
surgir, por fim, na própria consciência do homem, a ação correta no mundo da
forma material.
Como é difícil para as pessoas manterem a calma, a coragem e a
perspectiva por tempo suficiente para manter as mãos longe da arca de Deus. Mesmo
que elas tivessem a solução perfeita para todos os problemas, deveriam estar
dispostas a esperar pela salvação do nosso Deus e pelo movimento de Seu
Espírito sobre as águas turbulentas. Surpreendentemente, os homens parecem ter
a tendência de achar que estão mais aptos a lidar com os problemas da esfera
física do que Deus. É quase como se eles achassem que a perfeição de Deus não
possui a habilidade de invadir o mundo da imperfeição dos homens!
A confiança do homem em
Deus cria um laço entre Pai e Filho, que produz perfeição onde quer que seja
compreendida e afirmada. Os homens raramente estão dispostos a admitir que a
culpa de seus fracassos reside em seu próprio domínio. E quando mexem com o que
deveria ser deixado aos poderes dos céus, criam vários padrões de
interferência, redes astrais e campos de força que bloqueiam o raio da solução
perfeita do ciclo em manifestação dos níveis mais elevados da consciência para
os níveis mais baixos do ser.
Texto extraído do livro: Mensagem de Maria para um novo dia – de
Elizabeth Clare Prophet
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