quinta-feira, 28 de março de 2013

Jesus, o guerreiro da verdade.


Este ensinamento vem em boa hora. Muito tenho me questionado sobre a relação da minha atividade política com as orientações da minha religião. Sinto um conflito que desejava esclarecer, pois somos orientados a lutar pelo que consideramos DIREITO, de forma mais religiosa e menos pública e agressiva. Ensinam-nos a lutar com orações pedindo à Deus que aja em defesa dos necessitados, desmascarando a mentira, destronando os poderosos que só visam seu próprio bem estar em detrimento do povo; pedindo por justiça; dando ordens aos seus mensageiros para libertar o povo da opressão dos governos tiranos e invocar o poder de Deus para atuar em nossa defesa obedecendo assim a orientação do “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho.” João 14.13 etc. etc., mas ao mesmo tempo que faço isso com todo o poder do meu coração, há uma força imperiosa dentro de mim que comanda uma atitude mais física, mais real para poder atingir objetivos práticos, que é ajudar esse processo solicitado à Deus.
Aprendemos que existe o reino dos céus (Pai) e o reino da matéria (Mãe). A lei da comensurabilidade (assim no alto como embaixo). O intercâmbio entre o que está em cima com o que está embaixo através da elevação da energia da Kundalini alcançando a energia do Pai e descendo repolarizada para a base. Esse movimento mostra-nos a necessidade de pedir, invocar a atuação divina para se manifestar na matéria. Nós somos matéria e espírito, mas só desenvolvemos a espiritualidade na matéria. Isto significa que precisamos “orar e vigiar” para             que a vontade de Deus se faça. Orar = pedir e vigiar = manter o campo arado, limpo. Em nossa vida aqui neste plano precisamos manter nosso coração como ponto de equilíbrio entre Deus Pai e Mãe, buscando receber as instruções paternas e direcioná-las na manifestação física da vida.
Em Marcos, 11:15-19 está escrito: 
O fenômeno da purificação do templo mostra um combate aberto entre a sinceridade e a hipocrisia. Diz o  evangelista: 
“E foram para Jerusalém. Entrando ele no templo, passou a expulsar os que ali vendiam e compravam; derrubou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas. Não permitia que alguém conduzisse qualquer utensílio pelo templo; também lhes ensinava e  dizia: ‘Não está escrito que a minha casa será chamada de casa de oração para todas as nações? Vocês, porém, a transformaram  em covil de salteadores’.  E os principais  sacerdotes e escribas ouviam estas coisas e procuravam um modo de lhe tirar a vida, porque toda a multidão se maravilhava da sua doutrina. Ao chegar a tarde, saíram da cidade.”
É interessante observar que Jesus não usa meias palavras. Ele diz que o templo foi transformado em nada menos que um “covil de salteadores”.
Substituo aqui o templo destinado às orações pelos governos das nações, ou precisamente da minha nação, pois é aí que se determina o destino dos homens, onde as leis são criadas para trazer ordem e progresso a um povo; onde os políticos eleitos democraticamente deveriam trabalhar pelo bem de todos, e o que se vê é um  covil de salteadores que permanecem impunes e imunes devido a ignorância e o desconhecimento de suas verdadeiras intenções por uma parcela do povo. Considero essencial que as verdades sejam mostradas para que aqueles que se dispõem a ler essas notícias, sejam despertados do torpor da ilusão que empana a verdade transformando milhões de pessoas em cegos conduzidos por cegos.
Lembrando de outro ensinamento dado por Jesus: “Daí a César o que é de César, e a Deus o que é Deus”, entendo que o meu conflito interior deve ser apaziguado, pois ao pedir à Deus que dê ordens para que a harmonia se manifeste em nosso governo ao mesmo tempo em que utilizo as armas da comunicação para mostrar o erro, estou obedecendo a este preceito.
Em Mt 23: 24-26 vemos:
É interessante observar que Jesus não usa meias palavras. Ele diz que o templo foi transformado em nada menos que um “covil de salteadores”. Assim, os mais notáveis sacerdotes passam a tramar sua morte. A conclusão, para nós – aprendizes da sabedoria antiga – é que o caminho espiritual é perigoso. Esse caminho estreito e difícil requer coragem, desapego  e determinação.
Por isso a metáfora do caminhante espiritual como um guerreiro faz todo sentido do ponto de vista da filosofia esotérica.
A encenação teatral da amabilidade e a necessidade de satisfazer as expectativas alheias a qualquer custo  também provoca uma incapacidade de tomar decisões.
Por falta de convicção própria,  muita gente empurra a vida com a barriga, posterga e evita a escolha de um rumo próprio.  Essas pessoas avançam ou recuam de acordo com a maré, como  barcos sem leme, ou como  barcos em que não há ninguém ao leme. 
Sobre a necessidade de fazer opções claras, Jesus afirma:
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Vocês não podem servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6: 24)

Por outro lado recebemos o ensinamento de que devemos nos sintonizar com o bem, o bom e o belo, isto é, devemos manter em nossa mente a visão imaculada daquilo que desejamos mudar e nunca dar poder ao erro apontando-o constantemente. Concordo plenamente com este preceito, mentalizando sempre um Brasil próspero, justo e envolto no poder divino, mas também entendo que para alcançar esse nível de evolução precisamos limpar o nosso solo da escória a que está submetido, e uma das formas de luta é insistir na divulgação do que deve ser mudado.
O Apocalipse  também condena fortemente a indecisão, porque ela impede o avanço ao longo do caminho. A consciência divina dirige essas palavras ao anjo de uma determinada igreja:
“Conheço as tuas obras, que nem  és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Assim,  porque és morno e nem és quente nem frio,  estou a ponto de vomitar-te da minha boca.” (Ap. 3:16)
Em seguida o  autor do Apocalipse justifica sua linguagem dura. Ele nos dá um exemplo vivo da antiga e sábia tradição segundo a qual um verdadeiro mestre – ou um verdadeiro irmão – não fica preso a palavras externamente amáveis, mas, ao contrário,  atua com rigor e sinceridade:
“Eu repreendo e disciplino a quantos amo. Sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir  a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo. ” (Ap 3: 19)  
“Casa”, aqui, simboliza “alma”, consciência. A voz do espírito bate à porta da consciência do aprendiz.
Todas as mensagens cifradas precisam ser compreendidas à luz da atualidade. Traduzirmos as mensagens de sabedoria do amado Jesus colocando-as em prática em nossa vida diária e lutando dentro dos preceitos cristãos e da harmonia divina colaborando com as ações de Deus Pai que nos abençoa com as oportunidades de trabalho em prol de cada um de nós e do planeta como um todo.





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