sábado, 9 de julho de 2011

O PERDÃO


o CHAKRA DA GARGANTA

O centro do poder no homem e na mulher. As 16 pétalas, ou freqüências, correspondem à forma-pensamento da pirâmide (quatro pétalas de cada lado) que representa o poder da precipitação – a palavra se tornando carne, o Espírito se tornando tangível na matéria.

O chakra da garganta é o centro da chama azul e a matriz interior da vontade de Deus. É a chave para abreviar os dias dos eleitos que Jesus Cristo afirmou que ocorreria (Marcos 13:20). O abreviar dos dias, ou ciclos de carma, ocorre por meio do uso correto da Palavra falada.

Quando pronunciamos o nome de Deus ”EU SOU” e o complementamos com afirmações da luz, iniciamos o processo de transmutação. Tudo o que provém do chakra da garganta coalesce na forma, para o bem ou para o mal, pela ação do poder da Palavra falada. Seu uso científico é a Verdade, que poderá libertá-los se a utilizarem diligentemente todos os dias.

Dando continuidade ao assunto tratado no texto anterior, desejo mostrar as dificuldades que encontramos para libertar esse chakra das energias que afetam a qualidade amorosa que devemos dar ao Poder de Deus através das palavras.

Quantas vezes acumulamos nesse ponto palavras que não foram ditas e também que foram malditas e que acabam esquecidas por um tempo, até nos lembrarmos delas através da ação do nosso Santo Cristo Pessoal? Ao orarmos à Deus pedindo pela libertação de nossa alma, ativamos os impulsos elétricos que nos mostram onde estamos presos. A ação desses impulsos nos sugerem primeiramente, e com muita delicadeza, os nós apertados que esquecemos em algum lugar, e não nos dando conta deles, partem para uma ação mais direta e objetiva através da dor para despertar nossos sentidos. De repente, sentimos uma pontada, uma inflamação e até algo pior, e nos perguntamos por quê. O que isso quer dizer?

A partir daí intensificamos nossas orações e invocamos a Chama Violeta para consumir com as causas daquela dor, e somente quando permitimos a ação transmutadora da Chama Violeta, os nós esquecidos se desprendem e se mostram, dando-nos consciência do que guardamos indevidamente, libertando-nos.

Esse é o processo pelo qual passamos para alcançarmos as bênçãos do perdão, atuando de igual maneira em todos os nossos chakras.

No livro “O Fortalecimento da Aura” está escrito: “Certo dia, Pedro perguntou a Jesus: “Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim e eu lhe perdoarei? Até sete?” A resposta de Jesus ilustrou a lei da multiplicação de energia pelo poder de 10. O Mestre disse: “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete”.

Perdoar é libertar, e libertar um irmão ou irmã é uma dádiva que está em vossas mãos. Não sabeis que, quando perdoais uns aos outros, libertando-vos da escravidão, na realidade vós é que sois libertados? Libertados de ficardes presos, pela lei do carma, àquele que vos prejudicou ou ofendeu.

Para perdoar é preciso estar livre do medo, da presunção e do engano, da rebeldia contra a Lei, da inveja e do ciúme e, especialmente, da tendência à retaliação que assalta a consciência do ego. Para perdoar e libertar todas as partes da vida, é preciso estar livre da autopiedade e da agonia do remorso, da ingratidão e da repugnante inflexibilidade. Mas, acima de tudo, é preciso estar livre do narcisismo, da autocondenação e do ódio contra si mesmo.

O maravilhoso texto da Mensageira nos ensina que para perdoarmos alguém, precisamos primeiro compreender a nós mesmos, vivermos o caminho solitário rumo ao interior do nosso ser, para superarmos as perversões dos sete chakras, nos libertando através do processo de reconhecimento e conscientização.

Estando vivendo os últimos dias na Casa 10 (Escorpião) da Visão Divina, e prestes a entrar na Casa 11 (Sagitário) a Vitória Divina, eis que a dor me desperta e encontro a mágoa sobrepondo-se sobre a minha voz, e entro profundamente no âmago da minha dor para compreendê-la através da Visão Divina que liberta pela Verdade. Para isso preciso ser vitoriosa sobre todos os meus egos, comandados pela autopiedade que me coloca como vítima do meu irmão, e escolho a liberdade. Dá-se início ao processo do perdão.

Tenho ouvido muitos irmãos dizerem que devemos perdoar, simplesmente, e eu pergunto como pode alguém, pelo simples fato de fazer parte da Senda, perdoar alguém e uma ofensa, sem passar pelo processo de amadurecimento. Esse é o ponto desejado por todos nós, mas sou capaz de apostar que estamos longe ainda desse poder, porque precisamos equilibrar todos os nossos centros energéticos e mantê-los equilibrados sempre, o que significa a integração da alma com a totalidade do Cristo.

Continuando o texto do livro:

As energias da liberdade são ancoradas no chakra da alma, localizado a meio caminho entre o umbigo e a base da coluna. Esse é o local em que a ação do sétimo raio da transmutação pode ser magnetizada. Por meio desse chakra, as más condutas da alma ratificadas pelo mau uso das energias de todos os chakras podem ser transmutadas. Seus moldes (matrizes de pensamento) podem ser dissolvidos e as energias utilizadas novamente para a construção de formas mais nobres e para o preenchimento dessas formas com idéias nobres e seu corolário de ações.

Perdoar sete vezes é perdoar, pela chama do Cristo, os erros e as injustiças praticados uns contra os outros pela perversão dos sete planos da consciência de Deus nos sete chakras. Jesus instruiu Pedro de que perdoar apenas sete vezes não era suficiente, não bastava para a integração da alma com a totalidade do Cristo. O Mestre ensinou a seu discípulo que é necessário multiplicar a chama do perdão pelo poder do 10, assim como pelo poder do sete.

A multiplicação de sete vezes sete – o período da iluminação do Buda sob a figueira – destina-se à mestria desses planos nos sete corpos do homem: os quatro corpos inferiores e os três corpos superiores (o Cristo Pessoal, a Presença EU SOU e o corpo causal). Não apenas um ciclo de sete para ancorar as espirais da percepção de Deus nas rodas da Lei (chakras), mas a ação dos sete raios na consciência dos Elohim, multiplicando o poder de cada um dos sete chakras. Assim, para atingir a condição de ser iluminado, Buda permaneceu sentado sob a figueira durante 49 dias.

Agora, ouvi: é requisito da iniciação da consciência búdica que cumprais a lei dos sete chakras em cada um dos planos da consciência de Deus. Uma vez que tenhais adquirido domínio sobre o chakra do coração, essa mestria precisa ser transferida para cada um dos outros chakras. Quando isso acontecer, ocorrerá a realização dos sete raios.

Da mesma forma, depois de controlardes o poder da Palavra falada no chakra da garganta, as energias reunidas como Logos, como fogo azul da perfeição, direção e proteção divinas, precisam ser sustentadas nos outros seis chakras. E o mesmo deve ocorrer conforme adquiris mestria em cada chakra.

Tendo adquirido a mestria dos sete nos sete, estareis prontos para a multiplicação pelo poder de 10. O plexo solar tem dez pétalas - cinco com carga positiva, focalizando o impulso de Alfa nos raios secretos, e cinco com carga negativa, focalizando o retorno da corrente de Ômega nos raios secretos. Para a consciência anímica em evolução, o plexo solar é o veículo pelo qual o teste do 10 se desenrola. É o teste da abnegação que sempre envolve o teste das emoções e de seu controle divino por intermédio do Ego Divino, o qual só pode se tornar proeminente na alma após a renúncia do ego humano.

Eis porque é falsa a afirmação de que devemos simplesmente perdoar, não dar importância alguma ao que nos acontece, porque para atingirmos o grau elevado de não permitirmos que o mal nos atinja, precisamos estar com as três Plumas da Chama Trina em equilíbrio total. Esse é o caminho da ascensão. O caminho da Mestria total. Não é tão simples como dizer: Eu perdôo. O verdadeiro perdão brota da alma que se compreende, perdoa, supera e se entrega totalmente ao comando do seu Santo Cristo.

“Para alcançar a perfeição no seu desejo de servir a Deus, o homem precisa primeiro entrar no domínio do mal e purificar-se ali como num cadinho refinador. Só depois disto poderá ascender ao nível do bem perfeito... O homem precisa provar a sua devoção a Deus lutando com o Seu adversário, e voltando vitorioso da batalha.”

Livros: O Fortalecimento da Aura e Cabala: O caminho da sabedoria de Mark e Elizabeth C. Prophet


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