sábado, 4 de junho de 2011

O Véu de Energia: Uma Montanha de Relatividade


Pensamos na palavra mal (evil . energy veil) como um código para o véu de energia. O mal é algo que semeamos com o pensamento e o sentimento, devido à nossa própria falta de visão. Esse véu se cola ao nosso redor parecendo um algodão doce ao redor do eixo do ser. É esse o material e pode ser dissolvido tão facilmente quanto esperamos que dissolva.

Se pensarmos que é uma imensa montanha de concreto, de substância rígida, e imaginarmos o esforço tremendo que colocaremos quando trabalharmos contra estes momentuns do subconsciente, assim será. Se compreendermos que esta montanha é uma montanha de relatividade, se compreendermos o que os cientistas nos dizem, finalmente, sobre o que Cristo já falou __ que a Matéria não tem substância, que não é densa, que pode ser moldada pela alquimia, que, se acreditarmos, a água pode ser transformada em vinho, então o pecado (que é uma outra palavra para carma negativo) pode ser perdoado e a energia que investimos no pecado (no carma negativo) pode ser transmutada dentro do fogo sagrado do Espírito Santo. Podemos colocá-lo na Chama. Podemos invocar Deus, enquanto Deus do amor, para que passe Sua chama através dele; e essa mesma energia (como a energia não é criada ou destruída) retorna para nós como um momentum de luz ao invés de trevas.

O consciente humano, que se opõe à consciência divina, permanecerá existindo enquanto o retivermos, enquanto assim o desejarmos, enquanto os desejos permanecerem no subconsciente para serem envolvidos por estas limitações nas quais encontramos desculpas para todo tipo de comportamento,

todo tipo de atividade limitadora que é inferior à plenitude do nosso potencial crístico __ que Deus pretende que expressemos; de outra maneira, Ele não nos dotaria com ele.

Morya diz: Chelas dos mestres, não continueis vos enganando. Estais, deliberadamente, manipulando as energias do fogo sagrado de Deus por este ardil do caído. Não existe fracasso acidental; ele foi totalmente programado, de forma mecânica, nos vossos níveis subconscientes. Precisamos, então, por um breve período de tempo na evolução da nossa alma, entrar nas cavernas da mente subconsciente e levar para lá a luz do Cristo, e permitir que a ação do fogo sagrado consuma a causa e o núcleo do que faz com que sejamos manifestações inferiores às que Deus espera de nós.

(Trecho das pags.183 e 184 do livro: Preveja seu Futuro de Elizabeth C. Prophet

Quantas vezes, em nosso dia a dia, deixamos passar as oportunidades de crescimento de nossas almas quando não percebemos que estamos nos deixando levar pelas fraquezas e vícios, pervertendo a luz que irradia de nossos corações? Olhamos para o outro, que está ali em nossa frente, e o enxergamos como inimigo porque ele representa algo que “imaginamos” não existir em nós? Ah! O ser humano, dotado de toda a potencialidade divina sem se aperceber disso! Trazemos em nosso padrão genético divino, todas as qualidades que vemos nos outros e que nos causam tanto mal, tanta dor, a ponto de esquecermos que somos todos originários do mesmo Pai.

Nosso eu inferior ao tomar as rédeas da nossa alma, leva-nos à perdição. Sim, perdemos todas as chances de felicidade, de convívio salutar, generoso, compartilhando nossas potencialidades e somando para nos tornarmos Um. Por que olhar com inveja para alguém, quando tudo o que ele tem também pertence a ti?

O amor que faz expandir as plumas do nosso coração a ponto de sentirmos o peito se tornar pequeno para conter a sua luz, coloca-nos a todos, como parte do Um. É o poder absoluto, real, que eleva as nossas almas à planos etéricos, onde a vida se desenvolve no acalentar espiritual, unindo-nos no Todo absoluto, ao passo que o mal está no plano relativo do pensamento e sentimento humanos, para separar, distinguir, rebaixando o padrão energético que causa dor, desconforto, solidão. É a inversão total do Bem que agrega, compartilha.

Tantos de nós buscam o caminho da verdade e da vida e se perdem pelo egoísmo, a inveja e a maldade, e continuam sem chegar a lugar algum, sem conseguir enxergar que eles próprios colocam uma barreira diante de seus pés impedindo-os de alcançarem mais um passo em direção a Luz.

Então El Morya nos traz à razão, chama-nos para que possamos perceber a nossa incapacidade de caminhar, ao fato de estarmos dando voltas em nosso próprio redor, sem sair do lugar porque permitimos que o mal, o poder relativo, se aloje como detentor dos nossos passos. Ouçamos a voz do Mestre que nos chama á razão! Páre de olhar para o outro como inimigo e perceba que ele está se alimentando dentro de você mesmo, com as migalhas da inveja, do egoísmo, de suas frustrações! Sinta! Ele é relativo, pois quando te aperceberes dele, num piscar de olhos estarás livre!

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