sábado, 14 de dezembro de 2013

“DEUS VOS AMA!”

Meus amados filhos e filhas:

Existem momentos em que não sentis vontade de seguir em frente. A luz vos parece muito distante e questionais vossas boas graças junto aos céus. O peso dos infortúnios que retornam parece pesado na escala da manifestação e a palavra de conforto muito distante. Para piorar as coisas uma sensação de fadiga se soma às agonias externas e ao turbilhão interior.

Se às vezes as palavras dos mestres ascensos vos parecem chavões por demais repetidos, não acrediteis nisso. Pois Deus vos ama, e o seu amor é suave, doce e compreensivo. Ele não dará as costas àqueles que erraram muito no passado e o procuram agora com fardos pesados. Os filhos da luz, os irmãos mais velhos da raça, os mestres ascensos e os anjos confortadores também são reais. Eles não vos darão as costas, se vós vos afastardes da luz, pois este é o perigo.

O homem é ensinado a sentir, por circunstâncias conspiratórias, que tudo está pérfido, que ele foi lançado fora, que a hora do plantio passou, também passaram o verão e a colheita, e sua produção foi pequena. Mas o amor do Infinito, o plano eterno e as marcas dos testes devem ser levados em consideração. Pois a alma precisa receber a oportunidade do teste mais completo na esfera da experiência.

Nós não estamos proibidos de interferir no domínio dos homens nem de estender nossa paixão incomum à humanidade encarnada. Afinal, não percorremos a via dolorosa? Não nos apresentamos diante da Presença do Deus vivo? Não nos demoramos nos vales e observados do alto dos cumes cobertos de neve o pôr-do-sol, lavando em ouro esplêndido a terra, o ar e o mar?

Ó, abençoados, se ao menos pudésseis compreender, ao olhar para as luzes que se acendem no céu, que os dedos de Deus que as colocaram lá, tão longe deste globo terrestre, estão tão perto de vós como a entrada para o vosso coração! Se ao menos pudésseis compreender que os dedos de Deus buscam os mansos e os humildes, os pobres e os cansados, os desesperados e os jubilosos. Pois os dedos de Deus também tocam os jubilosos, para que não sejam elevados a uma altura demasiada em que não consigam suportar um ciclo descendente.

O som de mundos distantes é ouvido nos corações dos solitários, e eles já não estão mais sós. O colapso do universo no microcosmo do homem é a rendição do Um eterno ao indivíduo. A chama acaricia a alma; e enquanto Deus se aproxima dentro da chama, a compreensão surge, e todas as peças do estranho quebra-cabeça da vida se encaixam num quadro cósmico de esperança celestial.

‘EU SOU o caminho”, disse ele.1 Meu Filho assim falou. E o Cristo de todos os homens, que falou através dele, fala ainda hoje. Também eu, em nome do Espírito da Ressurreição, mantenho o conceito imaculado para todos os que amam a Deus. E como é maravilhoso o amor de Deus! É um beijo de mãe dado na testa de uma criança. É a ternura de um pai em vigília, que vê a febre diminuir ao amanhecer e seu coração se inunda da promessa e da esperança de um novo dia: as coisas vão melhorar. Os anjos também sussurram esperança nos corações atentos dos homens.
E, em meio ao tumulto e à confusão, a arte de Deus se renova.” (...)

AMADA MÃE MARIA


Fonte: págs. 90-91, do livro “Mensagens de MARIA sobre o Amor divino” Livro II da Trilogia “Mensagens Douradas de Maria”, Mark L. Prophet e Elizabeth Clare Prophet, Rio de Janeiro, Nova Era, 2007 (Mensagens Douradas de Maria; v.2)

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