Precisamos
compreender que aquilo que somos não é o que supostamente deveríamos ser.
Estamos ainda no estado de vir a ser, de nos tornarmos mais o que realmente
somos. Como disse João, o amado: “Ainda não é manifestado o que havemos de ser.
Mas quando ele, o Cristo, se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque, assim
como é, o veremos.” 1Jo 3:2
Vê-lo é, de fato, tornarmo-nos como ele e
um com ele. Cada dia traz a alvorada de uma nova oportunidade para a criação,
segundo a imagem do Cristo interior “até que o Cristo seja formado em nós”.
Precisamos manter essa visão ou seremos
anulados e ficaremos rígidos como mortos. Mas já estamos rígidos.
Somos rígidos em relação às nossas vidas.
Não relaxamos. Não permitimos que a Luz flua em nós. Não nos permitimos fazer
parte do Universo. Não nos permitimos gerar e regenerar.
Nós geramos, mas não regeneramos. Este é o nosso problema. Geramos sim, mas o que
geramos? Uma mistura engraçada, o que geramos no mundo.
Um conceito complexo é o da continuidade e
da multiplicação dos pães e dos peixes da consciência exemplificado pelo
Cristo. Sermos capazes de gerar e de regenerar. Sermos capazes de expandir a
consciência até que possamos aceitar o fato de estarmos nos dirigindo para um
lugar.
Precisamos deixar de nos identificarmos com a casa que possuímos, a escritura, o carro
e a conta bancária. Não devemos nos identificar com nada disso!
Não quero dizer que devamos nos desfazer
dessas coisas. Podemos fazer o que quisermos com aquilo que possuímos. Se não
possuímos nada podemos vir a possuir. Podemos ter abundância de todas as coisas
materiais.
Trecho extraído do livro “Os Ensinamentos
Ocultos de Jesus Vol.IV Cap.XIV –
Tornar-vos-ei Um com Deus. De Mark e Elizabeth C. Prophet
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