domingo, 16 de outubro de 2011

DITADO DE JESUS - FAMÍLIA


A graça de Deus Pai e Mãe esteja com todos vós. Venho até vós na presença flamejante do Cristo, de vossa identidade crística e na Chama do Cristo Universal __ chama essa que eu tive o privilégio de sustentar, a Palavra (Verbo) que personifiquei, e o Cristo Pessoal que fui para a humanidade durante os dois mil anos de dispensação da Consciência Crística.

Venho para falar com a criança do coração. Venho para me dirigir a essa criança, à criança interior que sois, que sempre haveis sido, e que a vossa alma pode ser quando não está rodeada de coisas mundanas. A definição de “santo” é aquele que mantém a inocência da criança __ uma mente de criança, um coração de criança e uma consciência de criança.

Alguém disse que Deus é uma criança brincando. Pessoalmente prefiro a imagem de Deus como criança, pois, a nível de conceito, pode-se veicular tanta virtude, liberdade, luz e amor quando se tem a imagem da criança! E a Criança Divina é a presença de Cristo, e a plenitude dessa criança produz o filho ou filha amadurecido de Deus. Falo-vos porque conhecestes a inocência de Deus no vosso berço e nos braços de vossas mães, porque ouvistes os pássaros chilrearem na vossa janela, o fluxo da música das árvores, a música da brisa passando pelas árvores e as estrelas nos céus e o Sol, o rolar das ondas e todas estas coisas que vos mostram a consciência do Espírito Santo e a presença do amor. Tudo o que vos foi imposto desde que éreis essa criança, a sofisticação do mundo, a luta pelo bem-estar material, a luta a nível político, social e econômico, as complicações de egos lutando por posições de poder, tudo isso enterrou a criança e a alma até que deixastes de vos identificardes com a criança querida do Pai-Mãe que é Deus, para passardes a vos identificar com a luta e o sentimento de conflito. Se desejais ensinar às crianças, tendes que ser como elas. A vossa consciência deverá transformar-se na liberdade, no desprendimento da criança. A criança não se preocupa com o amanhã, com o que há de comer ou beber, pois confia por completo no pai e na mãe.

Tendes, pois, que tornar-vos como crianças, confiando que Deus vos dará todas essas coisas, pois Deus quer ver-vos gostar da Terra e da sua abundância, e que não vos apoquenteis com preocupações excessivas em relação ás necessidades da vida. Executar os trabalhos de Deus cada dia, ser diligente e constante nos vossos deveres, manter a chama em prol dos mestres Ascensos e da vida por toda parte, fazer tudo como se tudo dependesse de vós e, depois, descansar como se tudo dependesse de Deus _ é assim que funciona a inocência da criança.

É um retorno a esta inocência que restaurará a cultura da Era de Ouro, pois há uma coisa que a inocência da criança sempre exige: a presença da Mãe. Ela espera a Mãe, espera a sua voz, a sua canção, o seu consolo.

Quando o homem perde a sua identidade como criança, ele também perde a Mãe, e perde essa necessidade (ou julga perdê-la, na sua consciência exterior).

Mas, amados, o homem precisa sempre da Mãe, pois a Mãe é quem consola e comunica a graça do Pai, o conhecimento da sua Lei. O papel da mãe em cada lar, em cada agregado familiar, é de receber o pai e as crianças, de desmagnetizar os seus mundos dos choques, fardos e pesos da mente coletiva e dos seus encontros com essa mente na luta diária para vencerem a vida, para se educarem, para suprirem as necessidades da família.

A Chama da Mãe deve, portanto, ser suficientemente grande para receber o pai e as crianças, para absorver as impurezas do mundo (neles acumuladas) e para levá-las até ao seu coração __ que é o verdadeiro coração do lar __ onde, pela ação do fogo sagrado do amor, essa energia é consumida, transmutada, onde a luz e o mar são restaurados e devolvidos a cada membro do círculo sagrado da família. A Mãe deve, pois ter o cuidado de manter o colo do seu ser aceso, brilhante, bem preparado e lubrificado, pois os fogos necessários para preservar a chama da vida na sua família, na sua comunidade e na sua nação tem de ser suficientemente grandes para absorver os choques, a opacidade, as discórdias, as lutas e os tumultos do mundo exterior.

O peito da Mãe é o lugar onde quem está fatigado descansa a sua cabeça e recebe os incrementos e as correntes nutritivas dos raios secretos que estão ali ancorados para comunicar consolo e compreensão. Uma mãe tem de compreender o seu papel pois, através da alquimia da sua consciência, cada membro da família externalizará seu potencial e sua capacidade, e ela se tornará a Virgem Cósmica nutrindo correntes de vida pelos lares planetários afora, inclusive mais além deste sistema de mundos. Não existe uma limitação de oportunidade para as mulheres deste mundo em termos de serviço público e privado. Sim, pois, ao servir vos tornais tudo o que sois. O servir traz um amadurecimento das qualidades e do fruto da Árvore da Vida.

A Mãe é, pois, a fonte que vai buscar no pai as energias da força, as energias do poder, as energias da coragem, as energias que são a luz de Alfa e as transforma no consolo, na ministração e no serviço que representam a ideal do lar na América e no mundo.

Mães, cozam o pão da vossa família, e ao fazê-lo transfiram a Palavra, comuniquem a vibração, pois é de Luz que a vossa família se alimenta, e o trigo e a farinha são apenas uma pequena percentagem daquilo que a vossa família precisa para o seu sustento. Mães, sejam a personificação da mulher que pegou no fermento e o escondeu em três medidas de farinha até que tudo ficou levedado. Tomem, pois, as medidas do Pai, da consciência do Pai; tomem a medida do Filho, e da consciência do Filho; tomem a medida do Espírito Santo e da consciência do Espírito Santo, e coloquem-nas, através do amor, nos alimentos, deem-nas à vossa verdade, da vida e da vida Elemental. E convidem os elementais dos campos a entrarem no vosso lar e para vos ajudarem nos trabalhos e lides caseiras, para cantarem convosco e invocarem a chama violeta, para brincarem com as crianças e dançarem alegremente. Vejam também anjos nas vigas e nos tetos, pairando como Inteligências etéricas, pendurem-nos esculpidos em madeira ou barro. Ponham-nos lá, sorridentes, para lembrar às criancinhas, quando olharem para cima, que Deus toma conta delas, e que vós sois a Sua obra e o Seu instrumento. “Eis a serva do Senhor” foi a resposta de Maria à anunciação do Arcanjo. “Eis a serva do Senhor”: sede, pois, a Serva do Pai, assim na terra como no céu.

E vós, representantes do raio masculino, ao celebrarem a influxo da luz do Pai, vede como a mãe e as crianças estão dependentes do vosso conselho, do braço seguro, da coragem, da visão, da força, da determinação em conquistar este mundo, e em dar um exemplo aos vossos filhos daquilo que é o Pai como lei, mas também como compaixão, como grande sabedoria; daquilo que é o pai como equilíbrio da mãe, o pai como toda a energia à vossa disposição para criar e exteriorizar idéias enobrecedoras. Pais, tomem os vossos filhos nos vossos braços e mostrem-lhes como podem chegar à plenitude do Cristo; brinquem e divirtam-se com eles, sabendo que os vossos filhos reconhecerão a Deus na vossa expressão quando sorrirdes, quando rirdes e quando mantiverdes a seriedade na verdadeira disciplina de um hierarca da vontade de Deus.

Para a mãe, sede um seguro defensor, um protetor, guia e professor. Sede para todos o verdadeiro orientador, profeta e rei, padre, poeta e filósofo; e ensinai a cada criança um trabalho manual, tal como São José me ensinou a arte da carpintaria. Ensinai aos vossos filhos, ó pais, a fazer algo com as suas próprias mãos, para que se sintam mestres neste plano material, neste quadrante físico, e saibam que aprenderam, através da mão e do coração do vosso pai, como executar algo de bom, de válido e de belo. Ensinai aos vossos filhos a trabalhar com plantas e no jardim, a cuidar do lugar onde o Cristo se manifestará, no jardim do coração, um lugar reservado aos elementais. Ensinai-lhes a construir um abrigo no mato, a acampar nos bosques, a fazer fogo, e tantas outras coisas que aumentarão cada vez mais a sua compreensão da Lei. Como sabeis, as crianças nunca se esquecem, e dizem sempre: “Foi meu pai que me ensinou a fazer isto”.

Assim, também eu ensino aos meus filhos e, de geração em geração, os preceitos da Lei são-lhes transferidos.

Recordo os momentos em que sentava no colo da minha mãe, e sentia a pureza de sua alma penetrando o meu ser; assim lembrai-vos de que os filhos guardam como tesouros os momentos que podem passar junto do vosso coração. E são momentos preciosos para vocês também, pois sabeis que dar amor a uma criança é uma das mais belas e puras experiências que podeis ter na vida, pois sabeis que sorrir perante o rosto de uma criança que vos olha com esperança e fé, e depois retribuir esse olhar com confiança e com a promessa do vosso coração: “Eu não vos faltarei, criança do meu coração”, é o fluir recíproco dos ciclos cósmicos que reproduzem o fluxo do Pai para o Filho, da Mãe para a Filha, e da fusão da família na graça do Espírito Santo.

Lembrai-vos, ao chamardes os vossos filhos para a mesa, que esta é sempre a mesa e a refeição do Senhor, e digo-vos que não existe uma só mesa no mundo onde, desde que haja dedicação ao Cristo, eu não esteja também sentado e presente para repartir o pão da vida, para ouvir as histórias das crianças quando contam suas experiências diárias. É tão importante para a criança que os pais escutem as histórias que são importantes para o seu coração, quando o dia chega ao fim e se torna necessário escutar algumas das dificuldades do mundo e da vida! Sim, porque, compreendei, ó abençoados pais da nova era, quando deixais o vosso filho falar e contar-vos tudo, a criança pode se libertar de padrões subconscientes, energias e problemas que, se não forem expressados em palavras, permanecerão ali e criarão perturbações mais tarde na vida. Se permitirdes aos vossos filhos e os encorajardes a contar-vos as suas atividades diárias, as suas alegrias e tristezas, eles se sentirão reconfortados e, uma vez que vos consideram como se fôsseis Deus, acreditarão no fundo dos seus corações que, pelo fato dos pais os terem ouvido, tudo ficará resolvido; libertam-se assim, do seu peso e ficam aliviados, tal como acontece convosco quando confiam os vossos problemas a um amigo. De certo modo, entregam ao vosso amigo os vossos problemas, e através deste ritual o problema é consumido pela ação da chama trina do amigo.

Todos os dias deve ser dada uma oportunidade à criança para falar, para ouvir e fazer perguntas. Mães e pais, sois mães e pais deste planeta, e muitas “correntes de vida” (almas) estão sob vossa proteção e “debaixo da vossa asa”, à medida que cumpris as vossas responsabilidades para com as crianças, cumpris as vossas responsabilidades para com o Cristo em todos os homens. Tendes também a oportunidade de ministrar em meu nome, Jesus, e em nome de todos os santos e seres ascensos, pois “tudo o que fizestes ao mais pequenino dos meus irmãos, a mim o fizestes”. O “mais pequenino dos meus irmãos” pode ser a criança do mundo, o vosso vizinho ou um estranho que vem até à vossa porta. Lembrai-vos também da vida Elemental. Quando servis aos seres elementais, eles retribuem, e contribuís para a libertação das “crianças” na natureza.

Venho até vós na presença flamejante do Cristo, venho transmitir-vos através de instruções verbais e pelo poder, sabedoria e amor do meu Corpo Causal, o amor da família, o amor das crianças __ um amor tão grande que transcende todas as preocupações secundárias e oferece a sua vida para que todos possam viver. É inconcebível para a Hierarquia de Luz que o homem e a mulher não vejam como é grande a alegria da responsabilidade de cuidar dos jovens e das crianças. A idéia de que as pessoas possam estar demasiadamente ocupadas para educarem uma família e dedicarem essa família à Deus permanece um mistério para aqueles que acolheram e acompanharam em vidas anteriores, crescendo e se fortificando na graça e na sabedoria da Lei, justamente porque nós os ensinamos, porque fomos os seus pais e mães. Se quiserdes que estas criancinhas sigam as pegadas da vossa chama crística, lembrai-vos que abraçareis uma vida de sacrifícios, mas o sacrifício é a única vida que vale a pena, pois “aqueles que tentam salvar a sua vida, perdem-na”, mas aqueles que dão a vida, que a colocam no altar do coração do próximo, recebem novamente essa vida multiplicada por dez, por cem, por milhões. Se pretenderdes gerar pequenas ondas na vastidão da consciência que a dádiva da vossa chama a uma criança que vai nascer é um dos maiores serviços que podeis prestar em todos os tempos.

É certo que alguns sentirão na sua derradeira encarnação corporal, que (ter filhos) não é o seu chamado, e isso é compreensível, pois muitos de vós servistes bem e nobremente no passado, educando grandes famílias de acordo com as leis de Deus. Mas há também quem, por egoísmo, rejeite a idéia de constituir família, privando-se assim de um magnífico carma e de uma oportunidade de servir àqueles a quem fizeram mal no passado. E, é claro que, tudo o que derdes aos vossos filhos ser-vos-á devolvido integralmente e aumentado, pois esta é a lei dos ciclos.

Venho, pois, com Saint Germain, com a Mãe Maria, e estabeleceremos aqui, através da chama da Mãe Cabrini, um ressurgimento da família e da vida familiar para a Idade de Ouro e o Ciclo Aquariano. Este molde não será quebrado nem impedido, e vereis, à medida que avançardes (na Senda), tendo absorvido o elixir do cálice sagrado, do cálice da Última Ceia __ o Santo Graal __ que vós mesmos vos tornais parte da Nova Família, a Família Mundial, que vos converteis no corpo de Deus, porque cada agregado terá se transformado no equilíbrio da chama trina e na esfera do fogo branco da pureza da Mãe.

Anjos das minhas legiões estão se colocando diante de vós para vos entregar a réplica elétrica do Santo Graal. Levantai-vos, por favor, para receber o cálice. Esta é a comunhão que vos trago: este é o meu Corpo, que é partido por vós. Tomai-o, bebei-o todo e comei o pão da vida.

Segurai agora com a mão direita o cálice que vos é dado e levai-o aos vossos lábios. Com a minha presença aqui, dei-vos hoje, uma porção de mim mesmo, a essência do meu sangue que é o fluxo das energias regeneradas, e a minha carne que é o corpo da Mãe. E, através do ritual da transubstanciação, contendes agora mais do Cristo e sois um com o meu ser e com a minha consciência. E as correntes de Alfa e Ômega fluem agora através do vosso ser: já não sois mais uma espécie animal chamada ”homem”, pois pelo ritual da comunhão, sois diferentes __ seres crísticos, divinamente livres, Gênero divino __ e obra de Deus. Ele fez-vos __ macho e fêmea __ para que fôsseis filhos e filhas e co-criadores. Assim é a criação, assim é a re-criação da identidade e da consciência.


Ditado de Jesus à Mensageira Elizabeth C. Prophet


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