quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A PREPARAÇÃO DE JESUS PARA A SUA MISSÃO


De acordo com a tradução dos textos budistas feita por Notovitch, Jesus deixou sua terra natal com o objetivo de “se aperfeiçoar no estudo do Verbo Divino e no estudo das leis dos grandes Budas” Pense nisso! Ele tinha o objetivo de se aperfeiçoar no estudo do verbo! Esta é uma afirmação libertadora! Ela nos diz que Jesus percorreu uma senda de discipulado sob os grandes luminares do Oriente: o Senhor Maitreya, Gautama Buda e Sanat Kumara, que é conhecido como o Buda Dipamkara.

Jesus é o nosso modelo. O Jesus do movimento da Nova Era, o Jesus que serve de avatar universal para todas as eras é muito mais grandioso e profundo do que o Jesus do cristianismo ortodoxo. Jesus buscou alcançar a perfeição de coração e mente; sua alma e espírito me dizem que, embora ele tenha nascido um avatar, a verdadeira encarnação de Deus; ele ainda precisava dar os passos humanos necessários para atingir essa condição. E se ele teve de fazer isso, nós também temos. Ele precisou completar com êxito a integração de sua alma com o Verbo, em sua preparação para o batismo, em sua transfiguração, em sua crucificação, ressurreição e ascensão.

O Evangelho de Lucas serve de testemunho para esse processo de crescimento. Enfatizo isto porque o cristianismo ortodoxo nos diz hoje que Jesus nasceu Deus, e era alguém muito distante de nós. No entanto, vemos que ele fez desabrochar a chama de Deus no decorrer de toda a sua vida. Alcançou o ápice dessa manifestação ao dar início à sua missão na Palestina.

Para entendermos que ele não era simplesmente aquele Deus pronto, sem nada a fazer para se integrar com a Divindade, basta lermos Lucas: “E o menino ia crescendo, fortalecendo-se em espírito e ficando cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele”.

Fortalecer-se em espírito significa que, a partir do momento da sua concepção e através de todos os estágios de crescimento, o seu espírito e a sua alma estavam se integrando com a sua mente, o seu coração, o seu corpo físico e os seus chakras. Um bebezinho não pode conter dentro de si a plenitude de Deus que está lá aos 33 anos. Assim, vemos que Jesus é um modelo para nós desde o nascimento, com a finalidade de externar a nossa cristicidade pessoal e a nossa manifestação divina.

Escrevendo sobre ele aos 12 anos, Lucas novamente observa o crescimento da integração do menino com o Verbo: “E crescia Jesus em sabedoria, em estatura e graça diante de Deus e dos homens”.

DO LIVRO: ”MARIA MADALENA, O LADO FEMININO DA DIVINDADE”
ELIZABETH CLARE PROPHET

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