quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Sacrifício



Todos os que iniciarem este estudo das emanações da aura e da propagação do campo de força humano no espaço devem compreender que o homem já tem dentro de si a natureza criadora. Porém, ao usá-la incorretamente, ele construiu ao longo de suas encarnações as circunstâncias indesejáveis e doentias que atormentaram os jovens, que perturbam as gerações mais velhas, e que não contribuem de forma nenhuma para a melhoria qualitativa da vida originalmente planejada pelo Todo-Poderoso.
É preciso refletir sobre a esperança do mundo como sendo a sua luz. A emanação áurica do mundo atual não tem qualquer semelhança com a aura crística que emana da consciência do Cristo Universal, e a maioria das pessoas continua a ignorar as mais simples verdades cósmicas, porque os poderes das trevas conseguiram levar a cabo as distorções das Escrituras que há muito, muito tempo desejavam.
O homem interpreta a sua relação com o Divino usando conceitos pagãos e antropomórficos. Acredita que Deus se deixa apaziguar com sacrifícios; no entanto, continua sem compreender qual o verdadeiro significado do sacrifício.
No caso do Mestre Jesus, dada a perfeição da sua natureza, da qual Ele tinha clara consciência, a expiação dos pecados não era necessária; no entanto, Ele nos é apresentado como um homem que pode dar a salvação suprema aos que nele acreditam. As pessoas que compreendem, de um ponto de vista verdadeiro, o significado de Deus, de Cristo e da vida, sabem que não há diferença entre a natureza divina em Jesus e a natureza divina, dentro de si mesmas. Compreendem que o céu é imparcial. Todos podem equiparar-se à imagem do Filho bem-amado. As noventa e nove ovelhas têm que ser abandonadas, pois já possuem a força interior necessária para perceber esta verdade. Já a ovelha que se desgarrou, que ficou presa nas sarças da confusão, incapazes de ver a sua realidade e o resplendor interior da imagem divina, precisa rejeitar agora a falsa doutrina dos cegos guias da sua cegueira; tem de dar ouvidos à voz de Deus e retornar a ela.
Esperamos que, através destes estudos sobre a aura, muita gente encontre o caminho de regresso à casa do Pai. Uma vez lá, compreenderão ser necessário apresentarem-se a Deus como um sacrifício vivo. O Pai nunca tencionou impor penitências ao homem nem exigir uma forma de sacrifício para aplacar a Sua ira. A única ira de Deus válida nos tribunais cósmicos do céu é a retribuição do carma, do fardo dos pecados que imputa aos homens a escuridão que eles próprios criaram, consentiram ou aprovaram.

Texto extraído do livro: “O Poder da Aura”
De: Mark e Elizabeth C.Prophet

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