Esta é uma bela e comovedora passagem da vida de Jesus quando, entre nós, pregou às multidões a verdade sublime do Seu Evangelho de Amor e Redenção.
Certa vez, depois de um dia inteiro de pregações, de atendimentos a milhares de doentes do corpo e da alma, Jesus internou-se sozinho por um atalho de bosque que não havia ainda percorrido. Sentou-se num tronco caído e ficou em meditação sublime. Nem Ele soube quanto tempo ali ficou! O lugar era realmente belo, as árvores colossais, o silêncio espesso, suavizante e restaurador. Súbito, o Mestre sorriu com doçura: à Sua volta em silêncio respeitoso, um grupo imenso de pássaros ostentando as mais diversas e coloridas plumagens, fitavam-nO, atentamente, como esperando que Ele lhes permitisse transmitir alguma coisa que traduzisse o que lhes palpitava nos pequeninos corações.
Jesus sentiu que, naquele momento, deveria ouvir uma mensagem de amor a ser perpetuada no mundo em que viera iniciar uma nova etapa na vida da criatura humana.
Seus olhos de beleza e brilho incomparáveis enviaram ao grupo de pássaros Sua mensagem de paz, o desejo de ouví-los.
Tocado quase por um poder sobrenatural, destacou-se dos seus companheiros um pássaro de lindíssimas penas brancas e azuis com raios dourados. Era realmente lindo. Aproximou-se do Mestre e tocou-lhe com a cabecinha o divino manto. Depois entoou maviosíssimo canto. Foi o início de um grande concerto. Todos os pássaros ofereceram ao Mestre dos Mestres a dádiva do seu canto, a alegria das suas pequenas almas agradecidas. Jesus estava enlevado com os pássaros, com a beleza espiritual daquele momento sublime. No entanto, sentiu que havia alguma coisa incompleta...
Um pouco distante do grupo mavioso estava um pássaro encolhido e triste. Não sabia cantar como os seus companheiros. Que poderia fazer que traduzisse seu amor a Jesus? E essa pergunta torturava-lhe a sensibilidade fazendo-o sofrer intensamente. Ele que tantas vezes sonhara com o instante de admirar a figura augusta do Salvador do mundo, agora que O tinha tão perto, nada podia fazer. Sua garganta fechava-se ao seu desejo. E por mais que se esforçasse apenas conseguia emitir desengonçados ruídos. Nesse momento pousaram sobre o passarinho triste os suaves olhos do Rabi Maravilhoso. Erguendo as etéreas mãos, Jesus exclamou: - E tu, sabiá, não cantas ?
O sabiá nesse tempo ainda não cantava. Vendo-se objeto dos olhares de todos os companheiros, ergueu-se de onde estava abatido e triste. Parecia que a atenção do Mestre dera-lhe novas energias. Agitou as pequenas asas e, em poucos segundos, num vôo muito alto, desapareceu por entre as nuvens.
Os outros pássaros ficaram atônitos; olhavam-se aflitos e preocupados. Teria fugido, o sabiá? Com certeza não entendera a beleza daquele momento. Jesus ali estava entre eles... Como pudera fazer tal coisa?
Mas, de repente, lá ao longe, apareceu o vulto pequenino do sabiá. Parecia estar fazendo enorme esforço para não perder o equilíbrio.
Reparando melhor perceberam que o companheiro trazia presa ao bico uma imaculada rosa salpicada de pequenas gotas vermelhas que brilhavam ao sol como rubís preciosos. Na sofreguidão de colher a suave rosa branca o sabiá ferira-se. de sua cabecinha rutilavam gotas de sangue que emprestavam à bela rosa um colorido diferente, maravilhoso!
Sem perda de tempo o sabiá com todo respeito e carinho depositou, no regaço de Jesus, sua dádiva de amor e agradecimento.
Uma estranha emoção parecia envolver a natureza inteira.
Olhando com infinita ternura para o passarinho ofegante, o Mestre segurou delicadamente a bela rosa raiada de vermelho pousando-a sobre Seu divino coração. Depois, estendendo as mãos ao sabiá vaticinou com profundo amor e doçura: - De hoje em diante serás o rei dos pássaros cantores. Canta sabiá!
Recebendo a força que emanava das palavras do Mestre, o sabiá cantou. Cantou divinamente! Desse dia em diante o nosso sabiá tornou-se o pássaro mais melodioso de quantos cantam nas matas do Brasil - o rei dos pássaros cantores!
Certa vez, depois de um dia inteiro de pregações, de atendimentos a milhares de doentes do corpo e da alma, Jesus internou-se sozinho por um atalho de bosque que não havia ainda percorrido. Sentou-se num tronco caído e ficou em meditação sublime. Nem Ele soube quanto tempo ali ficou! O lugar era realmente belo, as árvores colossais, o silêncio espesso, suavizante e restaurador. Súbito, o Mestre sorriu com doçura: à Sua volta em silêncio respeitoso, um grupo imenso de pássaros ostentando as mais diversas e coloridas plumagens, fitavam-nO, atentamente, como esperando que Ele lhes permitisse transmitir alguma coisa que traduzisse o que lhes palpitava nos pequeninos corações.
Jesus sentiu que, naquele momento, deveria ouvir uma mensagem de amor a ser perpetuada no mundo em que viera iniciar uma nova etapa na vida da criatura humana.
Seus olhos de beleza e brilho incomparáveis enviaram ao grupo de pássaros Sua mensagem de paz, o desejo de ouví-los.
Tocado quase por um poder sobrenatural, destacou-se dos seus companheiros um pássaro de lindíssimas penas brancas e azuis com raios dourados. Era realmente lindo. Aproximou-se do Mestre e tocou-lhe com a cabecinha o divino manto. Depois entoou maviosíssimo canto. Foi o início de um grande concerto. Todos os pássaros ofereceram ao Mestre dos Mestres a dádiva do seu canto, a alegria das suas pequenas almas agradecidas. Jesus estava enlevado com os pássaros, com a beleza espiritual daquele momento sublime. No entanto, sentiu que havia alguma coisa incompleta...
Um pouco distante do grupo mavioso estava um pássaro encolhido e triste. Não sabia cantar como os seus companheiros. Que poderia fazer que traduzisse seu amor a Jesus? E essa pergunta torturava-lhe a sensibilidade fazendo-o sofrer intensamente. Ele que tantas vezes sonhara com o instante de admirar a figura augusta do Salvador do mundo, agora que O tinha tão perto, nada podia fazer. Sua garganta fechava-se ao seu desejo. E por mais que se esforçasse apenas conseguia emitir desengonçados ruídos. Nesse momento pousaram sobre o passarinho triste os suaves olhos do Rabi Maravilhoso. Erguendo as etéreas mãos, Jesus exclamou: - E tu, sabiá, não cantas ?
O sabiá nesse tempo ainda não cantava. Vendo-se objeto dos olhares de todos os companheiros, ergueu-se de onde estava abatido e triste. Parecia que a atenção do Mestre dera-lhe novas energias. Agitou as pequenas asas e, em poucos segundos, num vôo muito alto, desapareceu por entre as nuvens.
Os outros pássaros ficaram atônitos; olhavam-se aflitos e preocupados. Teria fugido, o sabiá? Com certeza não entendera a beleza daquele momento. Jesus ali estava entre eles... Como pudera fazer tal coisa?
Mas, de repente, lá ao longe, apareceu o vulto pequenino do sabiá. Parecia estar fazendo enorme esforço para não perder o equilíbrio.
Reparando melhor perceberam que o companheiro trazia presa ao bico uma imaculada rosa salpicada de pequenas gotas vermelhas que brilhavam ao sol como rubís preciosos. Na sofreguidão de colher a suave rosa branca o sabiá ferira-se. de sua cabecinha rutilavam gotas de sangue que emprestavam à bela rosa um colorido diferente, maravilhoso!
Sem perda de tempo o sabiá com todo respeito e carinho depositou, no regaço de Jesus, sua dádiva de amor e agradecimento.
Uma estranha emoção parecia envolver a natureza inteira.
Olhando com infinita ternura para o passarinho ofegante, o Mestre segurou delicadamente a bela rosa raiada de vermelho pousando-a sobre Seu divino coração. Depois, estendendo as mãos ao sabiá vaticinou com profundo amor e doçura: - De hoje em diante serás o rei dos pássaros cantores. Canta sabiá!
Recebendo a força que emanava das palavras do Mestre, o sabiá cantou. Cantou divinamente! Desse dia em diante o nosso sabiá tornou-se o pássaro mais melodioso de quantos cantam nas matas do Brasil - o rei dos pássaros cantores!
Autoria desconhecida
PAZ E S A B E D O R I A A TODOS !!!!!!!!! quisera eu uma ohumilde CRIATURA , ser o nanogésimo a ler esta MARAVILHOSA estória , fico triste e tamb decepcioonado pois ME parece que o SER HUMANO está perdendo a SENSIBILIDADE das coisas do ALTO ( ESPERO QUE EU ESTEJA ERRADO) ; PARABÉNS A QUEM POSTOU ESTA FABULOOSA ESTORIA !!!!!! QUE O ALTISSIMO NOS DE DISCERNIMENTO E SABEDORIA N~ESSES NOVOS TEMPOS !!!! A M E M !1
ResponderExcluirGrata por tão bela resposta Orlando Jardim.
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