segunda-feira, 15 de março de 2010

Meu batismo


Fui batizada na religião católica quando ainda era um bebê. Meus padrinhos foram minha avó materna, Vicenza, e meu tio Giusepe. Guardo como recordação deste dia, uma medalinha de ouro de Nossa Senhora. É tudo o que eu sei deste dia e assim vivi por 57 anos, apesar de ter percorrido um longo caminho, de religião em religião, até chegar até aqui. Passei por vários aprendizados, várias doutrinas, sem nunca ter abandonado a católica, até que encontrei, finalmente, o meu caminho: A Grande Fraternidade Branca. Na verdade descobri este caminho há 20 anos atrás, mas somente em 2005 senti o chamado em meu coração e abraçei os ensinamentos dos Mestres Ascensos com todo o anseio da minha alma. Bebi cada palavra com a voracidade de um sedento, e depois fui saboreando com calma as palavras que preenchiam o meu ser com o conhecimento das leis divinas. No começo sentia que não daria conta de tanta informação, mas à medida em que colocava cada palavra em prática através de minha orações, elas foram aderindo à minha alma como a tinta sobre uma tela, e aos poucos foram modificando, transformando a minha imagem até que um dia me deparei com uma Marcia de olhar mais sereno, cheio de alegria e entusiasmo, transparecendo uma energia que antes eu não conhecia. Notei claramente a coragem no lugar do medo, a confiança como companheira constante, e vi a fé comandando meus pensamentos com muita mestria. Enfrentei meus medos, minha fragilidade, ilusões, vícios e conceitos humanos e apostei num futuro de liberdade. E assim, de passo em passo, venho lutando para vencer os desafios que a vida me apresenta. Talvez como um presente por tanto esforço, ganhei uma viagem de férias à São Lourenço -MG, e mesmo com muitas dificuldades físicas, me entreguei nas mãos de Mãe Maria e fui. Oh! que alegria encontrar o Paulo, meu guru. Acostumada com sua voz a decretar, entoar os mantras, a me ensinar sobre os mistérios dos ensinamentos pela internet, foi uma benção poder abraçá-lo e sentir a sua energia, sua positividade. Depois de 2 dias de muita conversa, como se já nos conhecessemos há muito, muito tempo, ele me perguntou se eu gostaria de ser batizada. Foi uma surpresa maravilhosa! Nem imaginava que isso pudesse acontecer, e no dia 22 de fevereiro de 2010, tornei-me, através do batismo diante do altar da Grande Fraternidade Branca, uma chela dos Mestres Ascensos. Sou grata aos meus pais que me batizaram quando bebê, me proporcionando as condições de uma vida cristã. Sou grata aos amados Mestres Ascensos que me receberam como uma aluna das escolas da Grande Fraternidade Branca. Recebi o primeiro batismo como graça da religiosidade dos meus pais, e o segundo, como graça da Luz Divina.
O batismo é uma benção e uma imensa responsabilidade que eu aceito com todo o amor do meu coração.
Marcia da Luz de Maria

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