sexta-feira, 26 de março de 2010

Identificando-nos com Deus

Meus amigos, a menos que encontremos Deus, perdemos a melhor oportunidade de nossas vidas. Ele não pode ser intelectualizado, você compreende isto? Você não pode simplesmente se sentar e apresentar uma teoria sobre o que Deus é. Não podemos intelectualizar Deus! E este é um dos grandes problemas das pessoas.
O conceito mais próximo para definir Deus é que ele é Espírito. Como Jesus disse antes de mim: "Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade".
Eu gosto de pensar que Deus é um Espírito como um imenso oceano e que nós somos gotas de água em um grande mar de Luz.
Os sábios hindus, quando falavam sobre os grandes mistérios do universo, geralmente diziam: "Deus é o oceano"...Era sua imagem favorita. Depois apontavam seu dedo para cima, com uma gota de água brilhando na ponta, e continuavam: "e esta gota é a alma. Esta é uma parte do oceano de Deus, não em quantidade, mas em qualidade".
Mergulhe seu dedo na água na próxima vez que for à praia e depois erga-o contra a luz do sol. Você vê uma simples gota de água brilhando como uma jóia. Sabia que todos os elementos do oceano podem ser encontrados nesta gota?
Como pode ver, você tem todas as qualidades de Deus, do Criador de uma alma vivente que possui o potencial real - o potencial realizável do Espírito. Qualitativamente você pode se tornar Deus, mas quantitativamente sempre será o todo dentro do Todo. Este ser monádico é feito à imagem verdadeira de Cristo, que também tem sido morto desde a fundação do mundo.
Isto significa que você tem dentro de si uma bela e brilhante centelha do Filho de Deus, da consciência crística da realidade. Está bem à sua frente. Isso é você! Uma gota no oceano infinito de Deus!
Quando nos lembramos do antigo mantra budista Om Mani Padme Hum - "Ó jóia no coração do lótus!" compreendemos que aos olhos de Deus cada um de nós é uma jóia de luz.
Muitos se consideram como a pátina. Somos uma imagem bonita e brilhante do Filho de Deus, o bebê nascido na manjedoura da identidade divina. Com o passar dos anos a verdadeira imagem se torna embaçada e mal se pode reconhecê-la. Nesta hora nos identificamos com a pátina que se formou sobre a imagem e, mesmo que ela se torne mais bonita com o tempo, como o óxido verde que se forma sobre o cobre, ainda assim não é o original. Nós nos identificamos com isso quando na verdade não fazemos parte disso!
Não fazemos parte do que parece ser, mas sim daquilo que realmente é. Precisamos aprender a amar a Realidade mais do que amamos o nosso conceito sobre o que é belo. Isso significa reaprender o ABC do discernimento espiritual, porque ainda estamos sensorialmente condicionados a preferir a pátina.
O que nos faz errar é o modo como focalizamos os olhos da consciência sobre nós mesmos e nossa identidade - ou o que pensamos que ela é. Somos perdedores quando olhamos para a pátina em vez de olharmos para a imagem dourada e vibrante que está dentro de nós. Com o tempo, através do processo sutil e gradual de associação, podemos nos identificar tanto com o fascínio e com a aura da pátina, que perdemos contato com nossa Realidade.


Texto extraído do Livro: Ensinamentos Ocultos de Jesus - Vol I
De Mark e Elizabeth C.Prophet

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