Filosofia Esotérica Ensina
Respeito Por
Todos os Povos, e Pela Autonomia
de Cada Cidadão
Carlos Cardoso Aveline
Quando
chega a hora do amanhecer, nada
mais pode deter o nascimento do
sol da verdade.
Os editores de www.FilosofiaEsoterica.com e seus websites associados
recebem com certa frequência mensagens de amigos e leitores perguntando como a Teosofia vê o Nazismo.
O tema é,
a nosso ver, da maior importância.
Existe
toda uma linha de atividades pseudo-místicas procurando misturar nazismo com
sabedoria esotérica. É possível que o Vaticano esteja interessado nisso.
Há muitos
séculos os papas e seus cardeais mais próximos perseguem a teosofia e toda
forma de pensamento livre. No século vinte, o Vaticano apoiou o nazismo e
o fascismo. É bem conhecido o fato de que Adolf Hitler jamais foi criticado
pelo Papa. As relações da cúpula da igreja católica com o fascismo de
Mussolini, primeiro, e mais tarde com a máfia italiana, sempre foram
discretamente íntimas, mas também deram origem a diversos escândalos de
grande porte. As repetidas notícias de crimes envolvendo a alta cúpula do
Vaticano, inclusive no século 21, são apenas a ponta do iceberg.
É um
dever da teosofia original mostrar o fato básico de que, além de serem
criminosos e genocidas, Adolf Hitler e seus assessores foram magos
anti-evolutivos. Suas técnicas de hipnotismo coletivo através de propaganda, e
o seu uso sistemático de slogans com efeito de mantras, bloquearam a
autonomia do pensamento dos cidadãos na Alemanha e alguns outros países.
O processo de lavagem cerebral através de slogans mantricos foi semelhante ao usado por
Joseph Stálin ao dominar as mentes da maior parte dos cidadãos da então União
Soviética.
Sendo
sombra espiritual, o nazismo imitava a luz. Ele roubava conceitos de filosofia
para promover crimes contra a humanidade.
De modo
semelhante, durante séculos o Vaticano torturou e matou centenas de milhares de
pessoas, chamadas de “hereges”, cometendo tais crimes em nome de Jesus, o
príncipe da paz, e do Deus de Amor. Até mesmo o pensador
luso-brasileiro Antônio Vieira viveu durante anos como prisioneiro nos cárceres
da Inquisição, sobrevivendo em condições desumanas e respondendo a
interrogatórios intermináveis, feitos sempre “em nome de Deus”.
O que a
teosofia tem a dizer sobre o nazismo?
Apresentamos
a seguir uma seleção de títulos de textos de nossos websites que mostram a
verdade sobre a relação entre a filosofia esotérica, a sabedoria, o
nazi-fascismo, o anti-semitismo, o racismo e o desrespeito pela
vida em geral, nas suas várias dimensões, ligações e aspectos.
Incluímos
também alguns títulos sobre os próximos passos da nossa humanidade e sobre como
os leitores e cidadãos podem transformar-se em operários livres da fraternidade
universal e da democracia participativa em escala simultaneamente local e
planetária.
Cada um
dos títulos pode ser localizado através da Lista de Textos em Ordem
Alfabética em nosso website www.FilosofiaEsoterica.com:
1)
Blavatsky, ONU e Democracia;
2) A
Teosofia e a 2a. Guerra Mundial;
3) O
Significado da Suástica (de Joaquim Soares);
4) A Teosofia da Civilização Futura;
5)
Informe sobre Jung e a Teosofia;
6)
Jung Escreve Contra a Teosofia;
7)
A Teosofia e o 'Bardo Thodol';
8)
Freud, Jung e a Religião (de E. Fromm);
9)
Carl Jung, a Ética e a Psicologia (de E. Fromm);
10)
O Racismo em Nome da Teosofia;
11)
Leadbeater Diz que Matou Brasileiros;
12)
Deus e Guerra no Oriente Médio;
13) O
Islamismo é Maior Que a Violência;
14)
Onze Aforismos da Tradição Judaica;
15)
Duas Orações Pela Paz;
16)
O Inquisidor (poema de Augusto de Lima);
17) O
Poder de Sugestão (de Robert Crosbie);
18)
A Filosofia Planetária de Barack Obama;
19) O
Aprendizado de Barack Obama;
20)
Meditando pelo Despertar do Brasil;
21)
Meditando pelo Despertar de Portugal;
22)
Meditação pelo Despertar Planetário.
O assunto
“nazismo, anti-semitismo, democracia e teosofia” é importante por
diversos motivos. Mencionaremos apenas um: é através da
derrota das propostas autoritárias - religiosas,
como no caso do Vaticano, e políticas, como no caso do nazismo -
que floresce a liberdade de pensamento.
A
liberdade de pensamento permite a expressão da alma. Ela torna necessária a
autoresponsabilidade, e leva passo a passo à compreensão da lei da fraternidade
universal. Isso nem sempre é fácil: o fato de viver requer discernimento.
O caminho da sabedoria ensina a pensar por si mesmo e a ver com independência o
que é joio e o que é trigo.
Assim,
uma das prioridades dos teosofistas é estabelecer uma clara diferença entre a
magia e a atitude altruístas, que respeitam a diversidade da vida, e a magia e
a atitude egoistas, que a desrespeitam. Erich Fromm escreveu
com grande clareza sobre este ponto decisivo.
Por outro
lado, talvez seja prioridade para os adversários da filosofia da sinceridade estabelecer uma confusão entre
estes dois campos de forças magnéticas.
Os
infelizes que se identificam com a ignorância espiritual tentam retardar o
inevitável surgimento da verdade. Eles preferem ficar apegados medrosamente ao
sofrimento que conhecem, ao invés de viver a felicidade interior que ainda não
conhecem -; a felicidade de ser sincero. Porém, quando chega o momento em
que deve surgir o novo dia, ninguém mais tem o poder de impedir o lento nascer
do sol. A luz começa a surgir em pequena escala, sem pressa, e depois se
amplia. O sol brilha então iluminando democraticamente a todos os seres.
As coisas ficam claras, e a sombra não consegue mais imitar a luz com
eficiência.
O século 21 é o século do despertar, segundo Helena Blavatsky. De fato,
a cada dia se torna mais fácil perceber e participar ativamente do nascimento
de uma civilização fraterna. Mas ela é construída de dentro para fora. Ela
surge da alma de cada um, e se irradia em direção ao mundo, e ilumina o mundo
como um pequeno sol.
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