domingo, 2 de dezembro de 2012

COMO A TEOSOFIA VÊ O NAZISMO


Filosofia Esotérica Ensina Respeito Por
Todos os Povos, e Pela Autonomia de Cada Cidadão

Carlos Cardoso Aveline



 Quando chega a hora do amanhecer, nada
mais pode deter o nascimento do sol da verdade.




Os editores de  www.FilosofiaEsoterica.com e seus websites associados recebem com certa frequência mensagens de amigos e leitores perguntando como a Teosofia vê o Nazismo.  

O tema é, a nosso ver, da maior importância.

Existe toda uma linha de atividades pseudo-místicas procurando misturar nazismo com sabedoria esotérica.  É possível que o Vaticano esteja interessado nisso.

Há muitos séculos os papas e seus cardeais mais próximos perseguem a teosofia e toda forma de pensamento livre. No século vinte, o Vaticano apoiou  o nazismo e o fascismo. É bem conhecido o fato de que Adolf Hitler jamais foi criticado pelo Papa. As relações da cúpula da igreja católica com o fascismo de Mussolini, primeiro, e mais tarde com a máfia italiana, sempre foram discretamente íntimas, mas também deram origem a diversos  escândalos de grande porte. As repetidas notícias de crimes envolvendo a alta cúpula do Vaticano, inclusive no século 21,  são apenas a ponta do iceberg.

É um dever da teosofia original mostrar o fato básico de  que, além de serem criminosos e  genocidas, Adolf Hitler e seus assessores foram magos anti-evolutivos. Suas técnicas de hipnotismo coletivo através de propaganda, e o seu uso sistemático de slogans com efeito de mantras,  bloquearam a autonomia do pensamento dos cidadãos na Alemanha e alguns outros países.  O processo de lavagem cerebral através de slogans mantricos foi semelhante  ao usado por Joseph Stálin ao dominar as mentes da maior parte dos cidadãos da então União Soviética.

Sendo sombra espiritual, o nazismo imitava a luz. Ele roubava conceitos de filosofia para promover crimes contra a humanidade.

De modo semelhante, durante séculos o Vaticano torturou e matou centenas de milhares de pessoas, chamadas de “hereges”, cometendo tais crimes em nome de Jesus, o príncipe da paz,  e do Deus de Amor. Até mesmo o pensador luso-brasileiro Antônio Vieira viveu durante anos como prisioneiro nos cárceres da Inquisição, sobrevivendo em condições desumanas e respondendo a interrogatórios intermináveis, feitos sempre “em nome de Deus”.  

O que a teosofia tem a dizer sobre o nazismo?

Apresentamos a seguir uma seleção de títulos de textos de nossos websites que mostram a verdade sobre a relação entre a filosofia esotérica, a sabedoria, o nazi-fascismo,  o anti-semitismo,  o racismo e o desrespeito pela vida em geral, nas suas várias dimensões, ligações e aspectos.  

Incluímos também alguns títulos sobre os próximos passos da nossa humanidade e sobre como os leitores e cidadãos podem transformar-se em operários livres da fraternidade universal  e da democracia participativa em escala simultaneamente local e planetária.

Cada um dos títulos pode ser localizado através da Lista  de Textos em Ordem Alfabética em  nosso website  www.FilosofiaEsoterica.com:

1) Blavatsky, ONU e Democracia;

2) A Teosofia e a 2a. Guerra Mundial;

3) O Significado da Suástica (de Joaquim  Soares);

4) A Teosofia da Civilização Futura;

5) Informe sobre Jung e a Teosofia;

6)  Jung Escreve Contra a Teosofia;

7)  A Teosofia e o 'Bardo Thodol';

8)  Freud, Jung e a Religião  (de E. Fromm);

9)  Carl Jung, a Ética e a Psicologia (de E. Fromm);

10)  O Racismo em Nome da Teosofia;

11)  Leadbeater Diz que Matou Brasileiros;

12)  Deus e Guerra no Oriente Médio;

13) O Islamismo é Maior Que a Violência;

14)  Onze Aforismos da Tradição Judaica;

15)  Duas Orações Pela Paz;

16)  O Inquisidor (poema de Augusto de Lima);

17) O Poder de Sugestão (de Robert Crosbie);

18)  A Filosofia Planetária de Barack Obama;

19) O Aprendizado de Barack Obama;

20) Meditando pelo Despertar do Brasil;

21)  Meditando pelo Despertar de Portugal; 

22) Meditação pelo Despertar Planetário.


O assunto “nazismo, anti-semitismo, democracia e teosofia” é importante por diversos motivos.   Mencionaremos apenas um:  é  através da derrota das propostas autoritárias -   religiosas,  como  no caso do Vaticano,  e políticas, como no caso  do nazismo - que floresce a liberdade de  pensamento. 

A liberdade de pensamento permite a expressão da alma. Ela torna necessária a autoresponsabilidade, e leva passo a passo à compreensão da lei da fraternidade universal.  Isso nem sempre é fácil: o fato de viver requer discernimento. O caminho da sabedoria ensina a pensar por si mesmo e a ver com independência o que é joio e o que é trigo.

Assim,  uma das prioridades dos teosofistas é estabelecer uma clara diferença entre a magia e a atitude altruístas, que respeitam a diversidade da vida, e a magia e a atitude egoistas, que a desrespeitam.   Erich Fromm escreveu  com grande clareza sobre este ponto decisivo.

Por outro lado, talvez seja prioridade para os adversários da filosofia da sinceridade estabelecer uma confusão entre estes dois campos de forças magnéticas.

Os infelizes que se identificam com a ignorância espiritual tentam retardar o inevitável surgimento da verdade. Eles preferem ficar apegados medrosamente ao sofrimento que conhecem, ao invés de viver a felicidade interior que ainda não conhecem -; a felicidade de ser sincero.  Porém, quando chega o momento em que deve surgir o novo dia, ninguém mais tem o poder de impedir o lento nascer do sol.  A luz começa a surgir em pequena escala, sem pressa, e depois se amplia.  O sol brilha então iluminando democraticamente a todos os seres. As coisas ficam claras, e a  sombra não consegue mais imitar a luz com eficiência.   

O século 21 é o século do despertar, segundo Helena Blavatsky. De fato, a cada dia se torna mais fácil perceber e participar ativamente do nascimento de uma civilização fraterna. Mas ela é construída de dentro para fora. Ela surge da alma de cada um, e se irradia em direção ao mundo, e ilumina o mundo como um pequeno sol.        

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