terça-feira, 31 de julho de 2012

O Individualista Espiritual


Lembrete dos Anjos: Nunca fique excessivamente satisfeito com respostas ou associações.
Os individualistas espirituais conservam a mente límpida e um intenso interesse na imagem global da vida tendo sempre, em qualquer ocasião, mais perguntas do que respostas.
Os individualistas espirituais são livres-pensadores; eles não se apoiam numa religião ou filosofia particular que lhes diz o que é certo ou errado. Ao contrário, eles percebem que todas as situações humanas encerram verdades mais profundas, verdades que transcendem a noção do certo e errado.
Os individualistas espirituais jamais tentariam alterar crenças, controlar o pensamento das outras pessoas ou privá-las do direito de chegar às próprias conclusões. Eles procuram o respeito mútuo nesse campo, e se afastam rapidamente quando sentem o calor do dogma rigoroso. Afinal de contas, o dogma foi feito para ser aceito como verdadeiro sem ser questionado, e os individualistas espirituais procuram perguntas, não respostas.
O individualista espiritual deseja conhecer Deus e não apenas ouvir falar n’Ele. Você quer realmente experimentar Deus na sua vida, à sua própria maneira?
Se a resposta for afirmativa, procure conhecer a voz do Deus Divino Interior (em seu Sagrado Coração). Você pode aprender a entrar em contato com o Deus Interior para obter suas próprias respostas e novas perguntas interessantes. Peça aos anjos que o ajudem a conhecer Deus e a gostar de conhecer Deus como eles. Como você pode realmente confiar em Deus sem conhecer Deus por você mesmo?
Reflexão Angelical: Sou um livre-pensador e desejo conhecer Deus à minha verdadeira maneira.
A SABEDORIA DOS ANJOS
LIVRO - A SABEDORIA DOS ANJOS - TERRY LYNN TAYLOR


sábado, 28 de julho de 2012

60 anos



Completei 60 anos. O tempo, tão falado e comentado, parece voar quando nos damos conta dele, ao mesmo tempo em que, ao analisarmos cada momento de nossas vidas ele parece tão longo e distante. Nas palavras de Platão, o tempo não é nada além do que “reflexo móvel e irreal da eternidade”. 60 anos de experiências doces, amargas, suaves, duras e pesadas, dolorosas, leves como a pluma a embalar a alma. Abrindo a gaveta da memória, vou identificando cada lembrança e sentindo seu poder, mas não me preocupam  as lembranças com sabores diferentes,  mas qual será o resultado delas;  positivo ou negativo?  Deixei-me levar pela vida, ou a conduzi de acordo com minhas escolhas correndo todos os riscos? Em muitos momentos deixei-me levar sem saber como reagir aos choques que vieram com o propósito de me despertar, e em outros agi antecipadamente na ânsia de acertar. Cada envolvimento emocional deixou uma cicatriz que busquei eliminar pela compreensão de mim mesma, das minhas fragilidades e conceitos, ao mesmo tempo em que tentei compreender a fragilidade do outro em relação a mim. Suportei dores físicas, carências materiais com resignação, sabendo que aquilo somente eu poderia suportar, pois fazia parte do pacote cármico da minha alma. Perdi aqueles a quem muito amei, mas não me prendi a eles; deixei que seguissem seu rumo em busca da liberdade. Parece até que a morte ficou mais leve, que o sentimento de perda e solidão não me acompanha mais com tanto rigor. Quantos amigos se foram em busca de outros amigos, encerrando um convívio que parecia eterno? Concluí que o tempo a nós reservado havia se esgotado e deixei-os partir. Quantas mágoas permiti que assombrassem meu coração, que chegou a se encolher de dor, mas que superei ao compreender o outro através de mim mesma, buscando no manto de amor e compaixão da Luz Divina, a força para libertar meus “inimigos” e transformá-los em irmãos.
Compreendi meu pai e minha mãe, e perdoei-lhes pelas palavras e atitudes que eu considerava injustas ao ver-me como mãe, tentando agir corretamente através da minha própria visão, dos meus conceitos, porque também errei. Construí minha própria família com amor e atravessei os anos envolvida pelos eflúvios de felicidade que ela me trazia, do mesmo modo que consegui suportar os difíceis testes na doença, na pobreza, na tristeza e na carência material, dando a volta por cima através da fé. A FÉ que me acompanha desde antes de eu ser neste mundo, pois pedi ao Pai para que Ela me acompanhasse a fim de poder vencer todos os desafios que, sabia, a vida me traria.  Ela é minha companheira inseparável, quem segura firmemente em minha mão e me conduz com uma atitude corajosa para enfrentar cada dia.
A religião no sentido da busca espiritual por Deus  veio comigo e através dela recuperei as forças, reencontrei o ponto de partida, busquei alívio e agradeci. Neste ato de olhar para o passado e reunir os fatos para realizar um balanço de minha experiência nesta vida, consigo visualizar os pontos fracos, minhas quedas, mas principalmente minha força e determinação em vencer de modo digno as provas duras para me libertar dos erros e vencer a minha frágil estrutura, tornando-a forte, corajosa e destemida pela fé em Deus e na minha vontade de cumprir o que combinei com meu Pai antes de nascer.
E a religião que me conforta e conduz foi passando por transformações ao longo do tempo, compreendendo os hábitos religiosos e me apercebendo de seus conceitos ultrapassados, não me detendo na desilusão,  mas sim buscando a cada instante a realidade de Deus para me libertar da roda das reencarnações. Assim, trabalhei minhas lembranças conscientes e inconscientes com o propósito sagrado de liberar os nós apertados do passado através da ação do perdão a todos os que conviveram comigo de alguma forma, em alguma existência passada e nesta também, e onde alguma coisa  ficou pendente entre nós, a espera de solução.
Da mesma forma que a vida  trouxe os testes rigorosos, contemplou-me  também com muita alegria. Vivi cercada de amor, começando pelos meus pais, irmã, marido e filhos e depois pelos amigos que fui conquistando.  Hoje, ao abrir a página onde encontro esses  amigos, sinto-me agraciada por tanto carinho e respeito.  Muitos voltaram da época dourada da juventude e nos abraçamos com uma sensação de paz, respeito e consideração mútua, enquanto com os novos me desdobro para criar apenas laços fraternos e amorosos.
A minha família tão amada, é minha riqueza e responsabilidade.  Um compromisso de amor absoluto para consertar os erros e perdoá-los; corrigir as escolhas erradas do passado e vencermos todos os conflitos para nos tornarmos uma verdadeira família, onde a compreensão supera todos os limites estabelecidos por nossos conceitos e hábitos humanos adquiridos e fortalecidos no decorrer de nossa jornada evolutiva aqui neste planeta. Com certeza o maior desafio da minha alma, pois preciso me libertar de todos os apegos para compreender a alma humana, e aceitar o tempo de cada um, suas escolhas e compromissos, e no mesmo passo indicar-lhes o melhor caminho.
Diante de tantas lembranças, reconheço a minha disposição em aceitar a verdade seja ela qual for; não me detenho diante da vergonha de reconhecer minhas falhas e nem me regozijo por qualquer ato, pois tenho consciência do quanto ainda me falta realizar no árduo trabalho de refazer a roupagem da minha alma. Meu empenho é em tornar-me a filha pródiga que volta para casa e ouve de seu Pai: “Tu és minha filha muito amada, em quem Eu, o EU SOU, me comprazo”.
Diante deste vasto panorama, reconheço que sozinha eu não teria conseguido chegar até aqui e se faz necessário dizer que só venci muitas batalhas porque busquei o apoio, a força e coragem para lutar,  no sagrado coração de Jesus e da minha amada Mãe Maria  e  dos Mensageiros Divinos, e através do poder da oração, da fé, e da humildade diante de Deus, cheguei até aqui e espero continuar esse caminho, no tempo que ainda me pertence, para continuar vencendo a mim mesma e à minha criação humana.
A minha gratidão profunda e eterna a todos os que fizeram e fazem parte desta minha história e aos Céus que me enviaram e continuam enviando todo o poder de transformação através do Santo Cristo que habita em meu coração.
Eu Sou Marcia da Luz de Maria.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Comportamentos que Manifestam Orgulho

01 - Não admitir o próprio erro
02 - Querer ter sempre razão
03 - Falar aos outros com superioridade ou paternalismo
04 - Ter um sentimento de presunção
05 - Diminuir a si mesmo ou aos outros
06 - Achar-se melhor que os outros
07 - Vangloriar-se
08 - Colher as honras sem merecê-las ou aproveitar-se do trabalho e esforço dos outros
09 - Auto-enaltecimento
10 - Manipulação dos outros com objetivos pessoais
11 - Querer controlar as situações e não partilhar responsabilidades
12 - Querer ser sempre o centro das atenções
13 - Ter atitudes de desdém e menosprezo
14 - Olhar para os outros com superioridade
15 - Ser vaidoso, olhar-se muito no espelho
16 - Exibir os próprios talentos, roupas, dinheiro ou físico
17 - Não permitir que os outros o ajudem
18 - Chamar a atenção para si mesmo
19 - Falar demais ou falar constantemente sobre si mesmo
20 - Ofender-se com facilidade
21 - Ser demasiado sensível ou insensível
22 - Preocupar-se consigo mesmo
23 - Achar que os outros estão pensando ou falando a seu respeito
24 - Usar deliberadamente palavras que os outros não entendem (falar com superioridade)
25 - Sentir-se indigno
26 - Não perdoar a si mesmo ou aos outros
27 - Recusar-se a mudar ou a considerar que precisa mudar
28 - Olhar as pessoas segundo uma hierarquia: "esta pessoa é melhor ou mais importante do que aquela", depois tratá-las de acordo com a         posição que ocupam na "hierarquia".
29 - Considerar-se mais importante do que os outros devido ao tipo de trabalho que realiza
30 - Ser viciado no trabalho e querer elogios por tudo o que faz ou acumular tarefas para que as pessoas o valorizem por fazer tanto
31 - Não confiar nos outros, em Deus, nos Mensageiros e nos Mestres
32 - Preocupar-se excessivamente com as aparências e com as  opiniões dos outros.
33 - Pensar que está acima da Lei ou que é um filho/filha "especial" de Deus
34 - Auto-idolatria ou idolatria por outros
35 - Sobrecarregar-se de trabalho além da capacidade física
36 - Mudar a forma de agir de acordo com a pessoa com quem estiver falando
37 - Ingratidão
38 - Ignorar as "pessoas comuns"
39 - Falta de consideração pelos outros
40 - Não admitir que tem orgulho ou um problema (cegueira espiritual)
41 - Usar um tom de voz que indica irritação
42 - Falar alto ou gritar com raiva ou irritação
43 - Achar que os outros "poderiam fazer melhor" e usar um tom de voz que diminui
44 - Não resolução com Deus
45 - Não se render à vontade de Deus
46 - Falta de auto-estima
47 - Perder a razão ou atuar como louco
48 - Ter uma atitude do tipo: "O meu irmão tem a obrigação de ser o meu guardião".
49 -  Ter uma atitude do tipo: "O que poderão os outros fazerem por mim?"
50 - Ser desonesto consigo e com os outros
51 - Não ser capaz de trabalhar com outras pessoas, de contemporizar ou de ceder
52 - Querer ter sempre " a última palavra"
53 - Ser incapaz de partilhar o conhecimento para manter o controle
54 - Não prestar atenção à criança interior
55 - Não cuidar do corpo físico ou preocupar-se excessivamente com os cuidados do corpo
56 - Pensar que precisa fazer tudo porque ninguém mais consegue fazê-lo tão bem
57 - Apontar os erros dos outros em tom de censura
58 - Querer salvar os outros em tom de censura
59 - Julgar os outros com base na aparência, cor de pele, etc
60 - Orgulho em relação ao lugar e posição que ocupa
61 - Excesso de auto-estima
62 - Sarcasmo

A INTEGRAÇÃO DA SOMBRA


Todos nós temos uma sombra – um lado desprovido de luz. Todos lutamos com nosso lado sombrio à nossa maneira peculiar e única. A título de uma definição superficial, poderíamos dizer que a face sombria de nossa personalidade é a face que normalmente desejamos esconder do mundo.
Nós a mantemos distante da luz e frequentemente procuramos negar-lhe até a existência, o que afinal torna a luta bem mais árdua. É comum julgarmos nossa face sombria de maneira bastante áspera, por não condizer com o indivíduo que queremos exibir para o mundo. Isso pode nos levar a fingir ser algo que não somos ou a negar a forma como nossa história passada realmente se deu.
Nosso lado sombrio consiste, por vezes, em defeitos de caráter que ocultamos de modo a nos sentir seguros. Tais defeitos são normalmente partes de nós mesmos sobre as quais percebemos não exercer nenhum controle real. Em primeiro lugar, nunca gostei de empregar a palavra defeito, por soar de forma imutável e conclusiva demais, porém depois senti que ela na verdade significa imperfeições.
Pensar nos defeitos como imperfeições não me causa tanto incômodo, pois normalmente as imperfeições estão relacionadas com nossos problemas de controle e nossas tentativas para sermos perfeitos.
Comprei recentemente um lenço egípcio com uma franja de lindas contas púrpuras, todo entremeado de contas verdes, que são mencionadas como as contas do espírito (por onde o espírito entra na peça de vestuário). As contas verdes representam o fato de que nenhum de nós foi criado perfeito.
Os tecelões Amish também reconhecem essa verdade quando costuram no acolchoado um pequeno pedaço quadrangular de tecido, que não combina com os padrões restantes, apenas para recordar que Deus não criou ninguém perfeito. Os índios navajo, possuem uma tradição semelhante.
A escuridão não é sinônimo de maldade ou negatividade. Ela por vezes representa esses conceitos, porém nossa face sombria, ou sombra, não é necessariamente “má” ou “negativa”. A maldade pode originar-se e alimentar-se dos medos humanos, assim como o medo à dor e ao castigo, ou o medo à escuridão. O medo ao castigo mantém boa parte das nossas imperfeições hermeticamente trancadas na escuridão, onde nem nós mesmos queremos tomar conhecimento delas por acreditar que, nesse caso, deveríamos nos punir por sua causa. Uma alma dividida entre a escuridão e a luz se mantém fraca: ao contrário, a alma unificada é forte, equilibrada e destemida.
Para deixar de punir a nós mesmos, para integrar e sobrepujar as partes de nós mesmos que estamos ocultando, devemos olhar para a escuridão acendendo a luz. A luz da verdade permite-nos olhar para nosso lado obscuro e aceitá-lo enquanto parte de nossa totalidade. Da mesma forma como um espelhinho pode refletir a luz como um farol, se nossa alma estiver iluminada com a luz da verdade, iluminaremos a escuridão com o nosso reflexo próprio e brilharemos como uma fulgurante luz da verdade para o resto do mundo.
Para nos mantermos equilibrados e verdadeiramente em paz interior, devemos praticar a honestidade para conosco mesmos, descobrir nossa essência e aceitá-la. Devemos arrancar quaisquer máscaras que estejamos usando e pedir aos anjos que nos conduzam a uma maneira honesta de ser. (não podemos trabalhar nossas imperfeições, se não formos capazes de aceita-las primeiro.)
Os anjos são luz; eles estarão ao seu lado quando você lançar o olhar pelas áreas sombrias de sua alma e o ajudarão a aprender a amar a si mesmo e a se portar com leveza. A bondade e a sabedoria verdadeiras vêm da prática espiritual; haverá sempre algo de você mesmo trabalhando contra a semente da bondade e da sabedoria. O segredo é não empacar no meio do caminho. Mantenha a luz dos anjos em sua vida e eles o ensinarão sobre o amor que não fere e a bondade que é isenta de expectativas.
OS ANJOS GUARDIÃES DA ESPERANÇA
TERRY LYNN TAYLOR
EDITORA PENSAMENTO   

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Aniversário de casamento

Completando 33 anos de casamento! Grata Senhor! Alegria, muitos momentos felizes, filhos lindos, muita luta, mas também muito aprendizado! Cada momento vivido nestes 33 anos tem um significado especial, uma lição de amor, respeito, dedicação, responsabilidade, beleza, cumplicidade, trabalho, determinação e compreensão. De mãos dadas na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza... enfrentamos todos os desafios e testes que a vida nos trouxe e chegamos até aqui, a despeito de alguns que duvidavam do nosso compromisso, e continuaremos até o fim (?). Fim ou um novo começo? Ao analisarmos esse balanço geral, o resultado é positivo em todos os sentidos, pois vivenciamos cada momento unidos na mesma fé e determinação, tendo o amor como força motriz nos conduzindo, amparando e fortalecendo, vencendo cada dia, cada prova. Grata Senhor por esta oportunidade de ouro de resgatarmos nossas dívidas do passado e por nos permitir criarmos um futuro de luz e liberdade para nossas almas.
Eu Sou Grata! Eu Sou Grata! Eu Sou Grata!