Aqueles que detêm o conhecimento do mundo podem acreditar, no íntimo, que, por meio da atividade acadêmica, encontraram a chave da supremacia sobre os sentidos para conseguirem entrar nos reinos do Espírito. Nós dizemos que não! Pois o homem não obterá os dons mais elevados por meio do intelecto ou da hipocrisia.
Esses dons virão com a evolução natural da alma que se submete à graça de Deus e compreende que, assim fazendo, pode esperar, acertadamente, a manifestação interior da revelação divina. E quando surge essa revelação, ela é recebida no interior do círculo abençoado da integridade e da razão – integridade que não despreza seu semelhante, que não procura magoar quem quer que seja, e razão que compreende estarem os melhores dons do Espírito relacionados com a esfera da vida prática.
O caráter prático de Deus não deve ser utilizado como arma para destruir as belezas místicas do espírito. Ao contrário, deve ser utilizado para levar o mistério divino para o centro da manifestação individual. Como a carne surgiu e foi animada graças ao Espírito, da mesma maneira o caráter prático deve surgir e tornar-se animado graças aos desígnios criativos de Deus.
Fonte: Livro “A Alquimia de Saint Germain”
De: Mark e Elizabeth C.Prophet
Conhecimento não é sabedoria. O primeiro pode ser adquirido de várias formas; nas escolas,nas universidades, viajando pelo mundo, pelos livros, pelas artes, etc. A sabedoria vem da prática constante da arte de viver, da consciência de cada conhecimento aplicado em cada dia, da humildade consciente de se perceber e sentir como um aprendiz no mundo. Vivemos cada dia uma história e devemos aplicar todo o nosso conhecimento para que ele possa terminar em harmonia. Enfrentamos desafios, grandes, pequenos, mas todos eles só serão concluídos satisfatoriamente, se soubermos nos submeter à Vontade Divina.
ResponderExcluirHá tempos venho meditando sobre sabedoria. Ocorre-me que o "saber" está entrelaçado com o amor. Para mim, sabedoria é ação amorosa. A ação é o canal por onde a sabedoria se manifesta. Não há sabedoria não praticada. E a ação permeada pelo amor universal é a sabedoria. Pensei isso ao meditar sobre o exemplo do Mestre do Amor: Jesus Cristo. Não deixou nenhum tratado, nenhum estudo sobre a espiritualidade; nada mental ou que pudesse ser decodificado pela razão. Trouxe seus ensinamentos através da ação. Ensinou-nos o amor, agindo. Por isso, penso que seja um dos mais completos exemplos de sabedoria.
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